O Brasil celebra um avanço significativo no cenário internacional de exportações industriais, saltando duas posições no ranking global conforme dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Com um crescimento expressivo das exportações em 2022, impulsionado por fatores econômicos globais e estratégias de comércio exterior, o país ultrapassou Suécia e Indonésia, consolidando-se agora como a 26ª maior potência exportadora mundial.
O desempenho positivo das exportações industriais brasileiras em 2022 reflete um crescimento de 1,05%, comparado a um modesto aumento de 0,84% no ano anterior. Esse resultado marca o maior avanço desde 2012, indicando uma tendência ascendente no posicionamento do Brasil no comércio global.
Otto Nogami, professor de economia do Insper, analisa que diversos fatores contribuíram para esse crescimento.
“O ambiente econômico favorável global, combinado com políticas de comércio exterior mais assertivas e esforços adaptativos da indústria brasileira, foram fundamentais para impulsionar nossas exportações”, avalia Nogami.
Enquanto as exportações industriais brasileiras prosperaram, atingindo um crescimento estimado de 23,44% em relação ao mesmo período global de -0,44%, a produção industrial de transformação manteve-se estável. Nogami destaca a necessidade de medidas estratégicas para fortalecer a competitividade do setor industrial nacional.
“Ações como investimentos em tecnologia, infraestrutura, educação, pesquisa e desenvolvimento, além de incentivos fiscais e integração às cadeias globais de valor são essenciais para sustentar esse crescimento”, afirma o especialista.
Em contrapartida ao desempenho das exportações, a produção industrial brasileira permaneceu praticamente inalterada, ocupando a 16ª posição global. A CNI aponta que o país enfrenta um declínio contínuo nesse setor desde 1996, levando líderes industriais e legisladores a defenderem iniciativas robustas de recuperação.
Vitor Lippi, deputado federal e membro da Frente Parlamentar Mista da Indústria, sublinha a importância de reduzir o “Custo Brasil” e incentivar investimentos em tecnologia para revitalizar o setor.
“É crucial criar um ambiente que promova a segurança para investidores internacionais e estimule o crescimento das indústrias locais, crucial para competir efetivamente nas cadeias globais de valor”, argumenta Lippi.
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