Os líderes da União Europeia concluíram intensas negociações durante o último Conselho Europeu antes do recesso de verão, definindo os futuros titulares dos principais cargos do bloco. A chanceler alemã, Angela Merkel, destacou a importância da coesão europeia ao anunciar que Ursula von der Leyen seguirá à frente da Comissão Europeia por mais cinco anos. A nomeação de Von der Leyen, que deve ser confirmada pelo Parlamento Europeu, reflete a estabilidade e a continuidade desejadas para enfrentar os desafios globais em um período de transição política na UE.
A decisão também viu a primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, assumir o papel de Alta Representante para a Política Externa, sucedendo Josep Borrell. António Costa, ex-primeiro-ministro de Portugal, foi eleito para presidir o Conselho Europeu, liderando as discussões e a agenda do bloco nos próximos anos.
No entanto, as nomeações ainda estão sujeitas à aprovação do Parlamento Europeu, marcada para 18 de julho. Apesar do apoio majoritário dos principais grupos políticos, incluindo o Partido Popular Europeu e os socialistas, o processo poderá enfrentar desafios de eurodeputados críticos ao status quo institucional.
Enquanto isso, à margem das decisões internas da UE, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fortaleceu os laços de segurança com o bloco ao assinar acordos civis e militares. Os pactos visam garantir o apoio contínuo da UE à Ucrânia, independentemente das mudanças políticas internas no bloco ou na Ucrânia. Zelensky enfatizou a importância desses acordos como um marco rumo à paz e estabilidade no continente europeu, especialmente diante das tensões com a Rússia e das aspirações de integração europeia de Kiev.
A viagem de Zelensky a Bruxelas ocorre em um momento crucial, após o início das negociações formais para a adesão da Ucrânia à União Europeia. O presidente ucraniano expressou otimismo quanto ao apoio contínuo da Europa, independentemente dos resultados das próximas eleições em estados-membros chave como a França.
Além dos acordos com a UE, Zelensky também selou pactos de segurança bilaterais com a Lituânia e a Estônia durante sua visita à capital belga. Esses movimentos são vistos como um esforço conjunto para fortalecer a segurança regional e promover uma cooperação mais estreita entre países europeus e a Ucrânia.
*Com informações da RFI.
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