A Política Nacional de Cibersegurança foi tema de debate na terça-feira (18/06/2024), na Subcomissão Permanente de Defesa Cibernética. O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Marcos Antônio Amaro, estimou que o país perde mais de R$ 1 trilhão devido a crimes cibernéticos. Segundo ele, o Fórum Econômico Mundial avalia que cerca de 14% do PIB global é consumido por essas atividades ilícitas, o que, no caso do Brasil, corresponde a R$ 1,5 trilhão.
O ministro destacou a importância da criação de um órgão de governança, fiscalização e controle, sugerindo que uma economia de 10% dos recursos atualmente perdidos com crimes cibernéticos poderia gerar uma economia de R$ 150 bilhões.
“O volume de recursos que se perde com crime cibernético é inimaginável”, afirmou o general Amaro.
A cibersegurança, definida como o conjunto de medidas adotadas para proteger sistemas, redes e informações digitais contra ameaças e ataques, é vista como fundamental para a proteção de dados em uma sociedade cada vez mais digitalizada e conectada.
O senador Fernando Dueire (MDB-PE) também enfatizou a necessidade de aprimorar a defesa cibernética no país. Ele mencionou que, embora tenha havido uma diminuição no volume de ataques, houve um aumento na sofisticação desses ataques, exigindo maior eficiência e capacidade de defesa. Dueire defendeu a criação de um órgão ou agência dedicada para garantir a efetividade das ações de cibersegurança no dia a dia.
O objetivo da audiência foi avaliar a efetividade da Política Nacional de Cibersegurança, instituída em 2023, e identificar os desafios para implementar uma estratégia eficaz de segurança e defesa cibernética no Brasil. A subcomissão que organizou a audiência funciona no âmbito da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).
A discussão destacou a urgência de se investir em cibersegurança para proteger a infraestrutura digital do país e mitigar os prejuízos econômicos decorrentes dos crimes cibernéticos. O debate também ressaltou a necessidade de uma abordagem coordenada e estratégica para enfrentar as ameaças cibernéticas de maneira eficaz.
*Com informações da Agência Senado.
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