Operação Torre transfere líderes de facções criminosas para presídio de segurança máxima de Serrinha

Duas lideranças do tráfico de drogas da Região Metropolitana de Salvador e da capital são transferidas para presídio de Serrinha, intensificando o combate ao crime organizado.
Duas lideranças do tráfico de drogas da Região Metropolitana de Salvador e da capital são transferidas para presídio de Serrinha, intensificando o combate ao crime organizado.

Na madrugada desta terça-feira (11/06/2024), duas lideranças de facções criminosas envolvidas no tráfico de drogas na Região Metropolitana de Salvador (RMS) e em bairros da capital foram transferidas para o presídio de segurança máxima de Serrinha. A transferência representa a segunda fase da ‘Operação Torre’, conduzida de maneira integrada pelo Ministério Público estadual (MP-BA) e pelas Secretarias de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) e de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).

A segunda fase da operação visa continuar o desmantelamento do esquema de comunicação e dos planos de expansão da organização criminosa dentro do sistema penitenciário, iniciado na primeira fase. Os detentos transferidos estavam no Conjunto Penal Masculino de Salvador, de onde, segundo as investigações, emitiam ordens para a execução de diversos crimes. Esses crimes incluíam homicídios na capital e RMS, tráfico interestadual de drogas e armas, além de lavagem de dinheiro e bens.

Durante a primeira fase da operação, buscas realizadas nas celas da unidade prisional resultaram na apreensão de um celular, utilizado por um dos principais líderes do tráfico na RMS para se comunicar com outros internos e comparsas fora da prisão.

A operação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do MP-BA, com apoio do Grupo de Segurança Institucional (GSI) e do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop) da Seap, do Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep) do MP-BA, da Polícia Civil, por meio da Coordenação de Recursos Especiais (Core), e da direção do Conjunto Penal Masculino.

Investigações conduzidas pelo Gaeco indicam que a organização criminosa, liderada pelos investigados, tem o objetivo de expandir seu território de atuação dentro dos presídios, utilizando-se de violência e coação para consolidar seu domínio.


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