O Aeroporto Internacional Salgado Filho, localizado no Rio Grande do Sul, retomará na primeira quinzena de julho as operações de embarque e desembarque de passageiros, interrompidas devido às enchentes que afetaram a região. Desde o dia 11 de junho de 2024, o terminal de cargas do aeroporto já havia retomado suas operações para o recebimento e retirada de mercadorias por transporte rodoviário.
Enquanto a pista de pouso e decolagem do Salgado Filho não é liberada, os voos continuam sendo realizados no aeródromo militar. Os serviços de check-in, embarque e desembarque, atualmente realizados no terminal ParkShopping Canoas, serão transferidos para o aeroporto da capital gaúcha. Esta operação utilizará parte do terminal de passageiros não afetada pela enchente, viabilizando procedimentos de segurança para um número maior de passageiros, em consonância com o incremento de voos projetados para a Base Aérea de Canoas.
A Base Aérea de Canoas, aberta ao tráfego aéreo comercial desde o dia 22 de maio, ampliará suas operações aéreas nos próximos dias. Graças ao trabalho conjunto do Ministério de Portos e Aeroportos, Ministério da Defesa, Casa Civil da Presidência da República, Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Fraport e companhias aéreas, o aeródromo militar passará de 5 para 7 voos diários, aumentando de 70 para 98 movimentos semanais entre pousos e decolagens, com novos voos programados entre 17h35 e 21h.
A ampliação das operações foi possível mediante a instalação de torres de iluminação e revisão da estrutura operacional da Base Aérea, permitindo novas posições para voos noturnos. Os novos horários foram validados pelo Comando da Aeronáutica e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Atualmente, a operação emergencial em Canoas inclui voos das companhias Azul, Gol e Latam.
A Base Aérea de Canoas é um dos nove aeródromos escolhidos pelo Governo Federal para absorver parte da malha aérea operada no Aeroporto Internacional Salgado Filho, fechado por tempo indeterminado devido às enchentes que afetaram o estado. A coordenação eficiente entre diversas entidades governamentais e privadas tem sido crucial para a continuidade dos serviços aéreos e minimização dos impactos aos passageiros.
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