Vereadora Eremita Mota recebe professores em reunião; Procuradoria da Câmara Municipal de Feira de Santana esclarece sobre antecipação de precatórios

Eremita Mota, presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, esclarece questões legais sobre a antecipação de precatórios durante reunião com professores.
Eremita Mota, presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, esclarece questões legais sobre a antecipação de precatórios durante reunião com professores.

Um grupo de professores da Rede Municipal de Ensino marcou presença na sessão da Câmara Municipal de Feira de Santana nesta terça-feira (04/06/2024), no Centro de Cultura Amélio Amorim. O propósito era acompanhar os debates sobre um projeto de lei que solicitava autorização legislativa para o pagamento antecipado, via contrato com instituição financeira, da segunda parcela dos precatórios do Fundef.

A presidente da Câmara, Eremita Mota (PP), destacou que o público presente acompanhou os trabalhos de maneira ordeira, respeitando os pronunciamentos dos vereadores. Ao término da sessão, Eremita convidou uma representação dos professores para uma reunião, onde seriam esclarecidas, com a ajuda da Procuradoria Jurídica e da Gerência Legislativa da Câmara, as razões pelas quais a matéria não poderia ser apreciada.

O projeto de antecipação dos precatórios do Fundef levanta questões legais complexas. A decisão judicial determina o bloqueio do uso dos precatórios, e a Procuradoria Jurídica explica que é necessário um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para garantir o uso dos valores em prol dos servidores públicos. Além disso, a análise da Gerência Legislativa destaca a existência de uma lei municipal em vigor que trata do pagamento de precatórios aos profissionais da educação, tornando a aprovação do projeto proposto pelo Executivo uma sobreposição legislativa, o que é vedado.

Durante a reunião, Eremita Mota reforçou que a responsabilidade pelo problema recai sobre o prefeito, que não pagou a primeira parcela dos precatórios e busca atribuir à Câmara a culpa pela situação. Ela ressaltou a incoerência de antecipar um dinheiro que só será liberado pela União em 2026, colocando ônus nos professores e contribuintes. O projeto também não esclarece se a antecipação será opcional ou obrigatória para os professores, gerando incertezas quanto aos deságios e juros.

Após a explanação detalhada dos aspectos legais, Eremita Mota enfatizou o compromisso da Casa com os professores e a transparência na tomada de decisões que afetam a comunidade educacional.


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