Estudantes da Bahia se destacam na SBPC com projetos científicos variados

Estudantes baianos apresentam 13 projetos na 76ª SBPC em Belém, abordando temas de sustentabilidade e inclusão social.
Estudantes baianos apresentam 13 projetos na 76ª SBPC em Belém, abordando temas de sustentabilidade e inclusão social.

Estudantes da rede estadual de ensino da Bahia estão mostrando seu potencial científico na 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada em Belém, no Pará. O evento, que segue até o próximo sábado (13/07/2024), tem sido palco para a apresentação de 13 projetos desenvolvidos por jovens de diferentes municípios baianos.

No Colégio Estadual de Tempo Integral Professora Florentina Alves dos Santos, situado em Juazeiro, três projetos se destacam. “Proposta de letramento racial por meio do Encrespa e dos componentes Iper e SD” foca na educação antirracista e na identificação social, enquanto “Hand Speak Connect” investiga os benefícios de um dispositivo para comunicação com surdos ou mudos. Já o projeto “Eccodefas – jardinagem sustentável, cultive com responsabilidade” busca promover práticas de jardinagem sustentável na escola.

Do Colégio Estadual Professora Hilda Monteiro Menezes, em Campo Formoso, destacam-se os projetos “Sisal com(ciência): bioplástico produzido a partir da fibra de sisal” e “Umbu com(ciência): bioplástico desenvolvido a partir da fibra do caroço de umbu”. Essas iniciativas visam reduzir os impactos ambientais dos plásticos convencionais.

O Colégio Estadual de Tempo Integral Rui Barbosa, em Boninal, aborda no projeto “Era digital: o uso das telas na infância e suas implicações no desenvolvimento infantil”, enquanto o Centro Juvenil de Ciência e Cultura de Vitória da Conquista apresenta o jogo digital educativo “Cats”, focado no desenvolvimento do pensamento computacional na Educação Básica.

De Caravelas, o Colégio Polivalente contribui com projetos como “Ancestralidade: narrativas das anciãs sobre a história da comunidade ribeirinha Miringaba/Tapera”, que valoriza o conhecimento das mulheres ribeirinhas, e “Uso das redes sociais para sensibilizar a importância da andada do caranguejo para sua sustentabilidade nos manguezais de Caravelas”, que investiga a importância ambiental da atividade local. O projeto “O impacto do crescimento habitacional sobre catadores de mangaba da Barra de Caravelas-BA” analisa os impactos socioeconômicos e ambientais do desenvolvimento urbano na região.

Representando Bom Jesus da Lapa, o Colégio da Polícia Militar destaca-se com trabalhos como “Educação e inclusão social: a importância de promover a participação plena e igualitária dos autistas nas escolas públicas”, “Genocídio do povo Yanomami: o passado colonial é mesmo passado?” e “Entre o passado colonial e presente exploratório: discussões sobre o marco temporal indígena”. Esses projetos refletem um engajamento profundo com questões sociais e históricas significativas.


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