OMS alerta para queda na vacinação contra Covid-19 em meio a 1.700 mortes semanais

A Organização Mundial da Saúde (OMS) adverte sobre a diminuição na cobertura vacinal, especialmente entre grupos de risco, e reitera a necessidade de imunização contínua para conter a Covid-19, que ainda provoca 1.700 mortes semanais globalmente.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) adverte sobre a diminuição na cobertura vacinal, especialmente entre grupos de risco, e reitera a necessidade de imunização contínua para conter a Covid-19, que ainda provoca 1.700 mortes semanais globalmente.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta na última quinta-feira (11/07/2024) sobre a persistência da Covid-19, que continua a causar aproximadamente 1.700 mortes por semana globalmente. Em uma coletiva de imprensa realizada em Genebra, Suíça, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, expressou preocupação com a redução na cobertura de vacinação, especialmente entre os grupos de maior risco.

Apesar do número elevado de mortes, os dados indicam uma diminuição na imunização de trabalhadores da saúde e pessoas com mais de 60 anos, segmentos considerados prioritários.

“A OMS recomenda que pessoas pertencentes aos grupos de maior risco recebam uma vacina contra Covid-19 nos 12 meses seguintes à sua última dose”, afirmou Tedros.

Desde o início da pandemia, mais de sete milhões de mortes causadas pela Covid-19 foram reportadas à OMS. No entanto, o número real de vítimas pode ser significativamente maior. O coronavírus, responsável pela Covid-19, foi identificado pela primeira vez em Wuhan, China, no final de 2019.

Na França, e em outros países europeus, há sinais de aumento na circulação do vírus. Em junho, os atendimentos hospitalares e consultas médicas por suspeita de Covid-19 aumentaram por oito semanas consecutivas, conforme relatado pelo serviço nacional de saúde francês, Santé Publique France. Esse aumento foi notado inicialmente entre jovens após concertos da cantora americana Taylor Swift em Paris, em maio.

Segundo o epidemiologista Mircea Sofonea, da Universidade de Montpellier e do CHU de Nîmes, as causas desse ressurgimento incluem um “declínio imunológico” na população e o “escape imunitário” de novas subvariantes do vírus, todas da linhagem Ômicron JN.1.

*Com informações da RFI.


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