O mundo enfrenta uma crise sem precedentes: uma “epidemia de calor extremo”. Novas marcas históricas de temperatura foram registradas em diversos países, e os efeitos dessa onda de calor são devastadores, com impactos na saúde, economia e meio ambiente.
Em pronunciamento oficial, o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou para a gravidade da situação e fez um chamado urgente à ação. Segundo Guterres, a causa principal desse problema é a crise climática, intensificada pela emissão de gases do efeito estufa e pela dependência de combustíveis fósseis.
Os impactos do calor extremo são diversos e abrangentes. Aumento de mortes relacionadas ao calor, especialmente entre idosos e pessoas com doenças crônicas, ondas de calor mais frequentes e intensas, perda de produtividade no trabalho, escassez de água e insegurança alimentar são apenas alguns exemplos.
Para enfrentar essa crise, Guterres propôs um plano de ação com quatro eixos principais: proteção das populações mais vulneráveis, proteção dos trabalhadores, aumento da resiliência das economias e sociedades e intensificação da ação climática.
O secretário-geral enfatizou a necessidade de uma transição justa para uma economia de baixo carbono, com a eliminação gradual dos combustíveis fósseis e o investimento em energias renováveis. Além disso, Guterres pediu aos países que fortaleçam seus compromissos climáticos e implementem políticas públicas ambiciosas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
A comunidade internacional precisa agir de forma urgente e coordenada para enfrentar essa crise global. A inação diante desse cenário terá consequências cada vez mais graves para as futuras gerações.
*Com informações da ONU News.
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