Projeto Traço Negro lança documentários em Cachoeira para visibilidade de artistas visuais negros

Documentários do projeto Traço Negro são lançados na Casa Preta HUB em Cachoeira, destacando artistas visuais negros da região do Rio Paraguaçu.
Documentários do projeto Traço Negro são lançados na Casa Preta HUB em Cachoeira, destacando artistas visuais negros da região do Rio Paraguaçu.

O projeto Traço Negro, que busca contribuir para a visibilidade da produção de artistas visuais negros das cidades ao longo do Rio Paraguaçu, lança no próximo dia 3 de agosto de 2024, a partir das 16 horas, na Casa Preta HUB, em Cachoeira, os últimos quatro documentários da série “Expandido” em sua Videoteca Virtual. Os documentários apresentam as obras e depoimentos biográficos dos artistas Pirulito (pintura), Renato Kiguera (pintura), Rita de Cássia (escultura) e Sininho (escultura e pintura).

Após a exibição presencial, os documentários estarão disponíveis na Videoteca Virtual do projeto, acessível no canal do YouTube “Traço Negro”. Para acompanhar todas as ações do projeto, os interessados podem seguir o perfil do Traço Negro no Instagram.

Desde o dia 14 de julho, já foram lançados documentários sobre Tina Melo, Alentícia Bertosa, Áydano Jr., Billy Oliveira, Mestre Biro (homenagem póstuma, falecido em abril de 2023), Davi Rodrigues, Deisiane Barbosa, Diego Araújo, Flor do Barro, Fory, Gilberto Filho, Louco e Mimo, junto a seu filho Ronald. Além dos curtas, o projeto conta com uma exposição virtual e um e-book, disponíveis no site oficial do Traço Negro.

O projeto Traço Negro é fruto de uma pesquisa homônima iniciada em 2014 pela artista cachoeirana Tina Melo, durante o Mestrado Profissional em História da África, Diáspora e dos Povos Indígenas, concluído em 2016, na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia em Cachoeira. A pesquisa visa refletir sobre a invisibilização de artistas visuais negros em Cachoeira e São Félix, apresentando possibilidades de afirmação dessas histórias de vida e produção.

“Traço Negro é resultado de uma inquietação a partir da falta de visibilidade de estudos que registrem e analisem a produção negra em arte. É um tipo de resposta, ou caminho, que apresenta possibilidades de preenchimento de uma lacuna de referenciais negros nas artes visuais, que há muito é desvalorizado, posto distante dos livros e registros mais conhecidos, e do grande mercado”, declara Tina Melo, idealizadora do projeto.

O projeto foi contemplado no Edital de Produção Audiovisual Web e conta com apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura, via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura do Governo Federal. A Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022, conhecida como Lei Paulo Gustavo, foi criada para efetivar ações emergenciais de apoio ao setor cultural.


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