Servidores do INSS entram em greve por melhores salários

Greve nacional dos servidores do INSS busca reajuste salarial e melhores condições de trabalho, afetando serviços de concessão de benefícios.
Greve nacional dos servidores do INSS busca reajuste salarial e melhores condições de trabalho, afetando serviços de concessão de benefícios.

Nesta quarta-feira (10/07/2024), os servidores do INSS iniciaram uma greve nacional por tempo indeterminado em busca de melhores condições salariais e de trabalho. A paralisação, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo, afeta tanto os serviços presenciais nas agências quanto os realizados remotamente.

O movimento grevista ocorre após várias rodadas de negociação entre os sindicatos e o governo federal, que não resultaram em um acordo satisfatório para a categoria. Entre as reivindicações dos servidores estão o reajuste salarial para compensar perdas acumuladas ao longo dos anos, além de melhorias nas condições de trabalho e na estrutura de carreira.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no estado de São Paulo (SINSSP), foi instalado um comando de greve para coordenar as ações e organizar as reivindicações dos servidores. A primeira reunião está marcada para o dia 12 para avaliar os rumos do movimento e possíveis novas estratégias.

O Instituto Nacional do Seguro Social possui cerca de 19 mil servidores ativos em todo o país, dos quais aproximadamente 50% estão trabalhando em regime de home office devido à pandemia. A greve pode impactar serviços essenciais como a análise de benefícios previdenciários, pensões e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Em resposta à paralisação, o INSS afirmou que está estudando medidas de contingenciamento para minimizar o impacto à população. O instituto destacou que mais de 100 serviços podem ser realizados pela plataforma digital Meu INSS e pela Central de Atendimento 135, que funciona de segunda a sábado, facilitando o acesso dos cidadãos aos serviços essenciais.

A Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) convocou também uma greve nacional para o dia 16, após considerar insuficientes as propostas apresentadas pelo governo. O movimento visa pressionar por melhorias não apenas salariais, mas também nas condições de trabalho, diante das mudanças propostas pela Instrução Normativa 24 (IN24), que podem impactar negativamente a gestão e desempenho dos servidores.

*Com informações da Agência Brasil.


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