O início do 17º Festival Literário e Cultural de Feira de Santana (Flifs) foi marcado por uma forte valorização da cultura popular. A abertura do evento, realizada na Praça Padre Ovídio, contou com a apresentação do grupo Quixabeira da Matinha e da cantora Maryzelia, reunindo um grande público na noite de terça-feira (27/08/2024). O festival, que se estenderá até domingo (01), é uma iniciativa da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e do Serviço Social do Comércio (Sesc), e oferece uma programação gratuita que inclui palestras, atividades culturais e uma série de encontros.
O evento contou com a presença de importantes figuras políticas e culturais, como o governador Jerônimo Rodrigues, os secretários estaduais Bruno Monteiro (Cultura), Felipe Freitas (Justiça e Direitos Humanos) e Jonival Lucas (Relações Institucionais), além da presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Maria Marighella. A programação teve início com uma apresentação de samba no Palco Chica do Pandeiro, que homenageou Dona Chica do Pandeiro, uma das figuras emblemáticas da cultura local e integrante do grupo Quixabeira da Matinha. Dona Chica, além de emprestar seu nome ao palco principal, realizou uma apresentação ao lado de seu filho, Guda, marcando o início oficial do evento.
O festival deste ano tem como tema “Narrativas Femininas, histórias para resistir”, homenageando mulheres que se destacaram como escritoras, mestres de samba, bonequeiras e artesãs. A reitora da Uefs, Amali Mussi, mencionou a professora Ana Angélica Vergne, homenageada postumamente, como um exemplo de mulher que contribuiu significativamente para a história de Feira de Santana. A coordenadora do festival e vice-reitora da Uefs, Rita Brêda, ressaltou que o evento é uma celebração que traz benefícios formativos, sociais, culturais, econômicos e emocionais para a comunidade.
A organização do Flifs envolve diversas instituições, incluindo a Arquidiocese de Feira de Santana, a Secretaria Estadual da Educação, através do Núcleo Regional de Educação (NTE 19), a Secretaria Municipal de Educação de Feira de Santana e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA). O evento conta ainda com o apoio da Secretaria Estadual de Cultura, por meio da Fundação Pedro Calmon, da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos e da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).
Entre os diversos temas abordados no festival, a educação antirracista foi destaque em um debate realizado na tarde de terça-feira, no auditório do Sesc Centro. A Roda de Conversa contou com a presença da escritora e professora doutora Bárbara Carine, que discutiu a importância da educação antirracista em diversos contextos sociais. A atividade, mediada por Luciene Mota, atraiu pesquisadores, educadores e estudantes da Educação Básica e do Ensino Superior.
Bárbara Carine, que utiliza as redes sociais para promover discussões sobre educação antirracista, destacou a importância de comunicar diretamente com o povo e enfatizou a relevância do tema no contexto educacional. Sua palestra inspirou muitos participantes, incluindo a professora Caroline Cardoso, que ressaltou a importância de levar o aprendizado sobre a luta antirracista para as salas de aula.
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