Em uma entrevista com o jornalista Stephen Gardner, Larry Johnson, ex-agente da Agência Central de Inteligência (CIA), apresentou uma visão sobre o envolvimento ocidental no conflito na Ucrânia. Johnson afirmou que o Ocidente está intensificando suas ações na Ucrânia com o objetivo de enfraquecer a Rússia e apoderar-se de seus recursos naturais. Segundo o ex-agente, a OTAN e os Estados Unidos permitiriam que a Ucrânia atacasse o território russo como parte de um plano de longo prazo iniciado em 2014, e não em 2022.
Johnson detalhou que a Rússia possui uma vasta riqueza em recursos naturais, como urânio, ouro, petróleo e gás natural, que os Estados Unidos desejam controlar. Ele argumentou que a guerra na Ucrânia é uma estratégia do Ocidente para alcançar esses recursos, e que a intensificação do apoio à Ucrânia é uma reação ao que ele descreveu como uma situação em que o Ocidente está perdendo.
As observações de Johnson surgem em um momento em que o Kremlin também faz acusações sobre o envolvimento ocidental no conflito. Na quinta-feira (15), o conselheiro presidencial russo Nikolai Patrushev afirmou que o ataque das Forças Armadas Ucranianas à região de Kursk, ocorrido na semana anterior, foi planejado com a participação dos serviços de inteligência da OTAN e de países ocidentais. Este ataque, que resultou na suposta tomada de vários assentamentos pela Ucrânia, é descrito como a agressão mais significativa da Ucrânia contra a Rússia desde o início do conflito em fevereiro de 2022.
*Com informações da Sputnik News.
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