Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana celebra 21 anos com sessão especial

No dia 22 de agosto, o Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana (IHGFS) celebrou 21 anos de existência com uma sessão solene em sua sede, o Casarão dos Olhos D’Água. O evento foi marcado por uma palestra ministrada pelo Comandante do 35º Batalhão de Infantaria, e reuniu membros da comunidade e autoridades locais para comemorar a trajetória da instituição.

Fundado em 21 de agosto de 2003, o IHGFS foi criado com o objetivo de promover estudos e difundir conhecimentos nas áreas de História, Geografia e outras ciências relacionadas. Desde sua fundação, o instituto tem desempenhado um papel crucial na conservação do patrimônio histórico e artístico de Feira de Santana e de sua região circundante, conhecida como Cidade Princesa.

A ideia de fundar o IHGFS surgiu a partir de reuniões entre pessoas ligadas à literatura e ao movimento cultural da cidade. O apoio decisivo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHBA), especialmente da professora Consuelo Pondé de Sena, então presidente da instituição em Salvador, foi fundamental para a concretização desse projeto. A primeira diretoria do IHGFS, presidida pelo advogado Nilton Bellas Vieira, conhecido como “Dega”, foi apresentada em uma cerimônia na Câmara de Vereadores de Feira de Santana, marcando o início formal das atividades do instituto.

Como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, o IHGFS tem cumprido seu papel de preservar e promover o patrimônio cultural local. Entre suas atividades, destaca-se a publicação de uma revista anual, que reúne artigos e crônicas sobre temas relacionados ao município. O lançamento do número mais recente da revista, referente ao exercício anterior, está previsto para o final deste ano, após ter sido adiado devido aos impactos da pandemia de Covid-19.

O primeiro vice-presidente do IHGFS, Dazio Brasileiro Filho, atualmente está conduzindo uma pesquisa aprofundada sobre a história de Feira de Santana, ainda sem data de publicação, mas que promete contribuir significativamente para a historiografia local. Sob a presidência de Liacélia Pires Leal, em seu segundo mandato que se estenderá até 2026, o instituto continua a desempenhar suas atividades, reforçando seu compromisso com a memória e a cultura da cidade.