O número de eleitores com 16 e 17 anos aumentou 78% desde 2020, conforme dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para as eleições de outubro de 2024, são 1.836.081 jovens aptos a votar, distribuídos pelas regiões brasileiras da seguinte forma: 113.165 no Centro-Oeste, 860.707 no Nordeste, 298.623 no Norte, 397.385 no Sudeste e 166.201 no Sul.
Antônio Testa, cientista político, sugere que o aumento na faixa etária jovem pode estar relacionado ao maior acesso à tecnologia e ao impacto das redes sociais, que têm desempenhado um papel crucial na mobilização política dos jovens. Testa destaca que a participação ativa da juventude é fundamental para o futuro do país. “Observa-se uma crescente participação dos jovens nas campanhas, especialmente em grandes centros urbanos como Rio de Janeiro e São Paulo. A contribuição da juventude para a construção do futuro do país é essencial”, afirma Testa.
Além do crescimento no número de eleitores jovens, outros grupos demográficos também apresentaram aumento. O número de eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida cresceu 25% desde 2020, passando de 1.157.619 para 1.451.846. Dentro deste grupo, 714.829 são mulheres e 736.922 são homens, enquanto 95 pessoas não informaram o gênero.
O eleitorado acima de 70 anos também registrou crescimento de 12%, subindo de 13.508.088 em 2020 para 15.208.667 em 2024. Este grupo representa 9% do total de eleitores aptos, com 4.826.663 eleitores com mais de 79 anos.
A distribuição regional dos eleitores mostra que São Paulo continua sendo o maior colégio eleitoral do país, com 34,4 milhões de eleitores, sendo 9,3 milhões na capital. Minas Gerais segue como o segundo maior colégio eleitoral com 16,5 milhões de eleitores, seguido por Rio de Janeiro com 13 milhões. Os estados com menor número de eleitores são Roraima (389.863), Amapá (571.248) e Acre (612.448), que juntos representam cerca de 1% do eleitorado nacional.
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