“Plano de vitória” do presidente Vladimir Zelensky pode levar à grande guerra na Europa, acredita mídia

O presidente ucraniano Vladimir Zelensky se reuniu com o governo dos EUA para discutir seu "plano de vitória" em relação ao conflito com a Rússia.
O presidente ucraniano Vladimir Zelensky se reuniu com o governo dos EUA para discutir seu "plano de vitória" em relação ao conflito com a Rússia.

O “plano de vitória” proposto pelo presidente ucraniano Vladimir Zelensky pode resultar em uma escalada significativa do conflito na Europa, conforme apontado por Robert Maginnis, analista e ex-oficial militar norte-americano. Em um artigo publicado na revista on-line American Thinker, Maginnis analisa as implicações do encontro recente entre Zelensky e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Durante a reunião, o líder ucraniano solicitou novamente autorização para realizar ataques em território russo utilizando armas ocidentais de longo alcance.

Maginnis destaca que o objetivo principal do plano de Zelensky é obter a aprovação da administração Biden para que a Ucrânia lance ataques com mísseis em regiões russas que estão além da zona de conflito estabelecida. O analista expressa preocupação de que, se os Estados Unidos concederem essa autorização, a situação pode se intensificar, resultando em uma guerra mais abrangente na Europa, com a participação direta dos Estados Unidos.

Na sequência do encontro entre Zelensky e Biden, a Casa Branca anunciou um pacote de ajuda à Ucrânia no valor de cerca de US$ 8 bilhões. No entanto, a administração não abordou especificamente a questão da autorização para ataques a território russo. Antes mesmo das conversações, uma porta-voz da presidência dos EUA esclareceu que não seriam feitas declarações sobre esse assunto.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, se pronunciou sobre o plano de Zelensky, afirmando que Moscou está ciente das intenções do governo ucraniano e que a operação militar especial em curso prossegue conforme o planejado. Peskov também ressaltou que não existe um “plano” claro em relação à Ucrânia, nem para os países ocidentais que apoiam sua posição.

Diante desse cenário, as tensões entre a Ucrânia e a Rússia permanecem elevadas, com a possibilidade de que ações agressivas por parte da Ucrânia, caso sejam aprovadas pelos Estados Unidos, possam desencadear uma resposta militar mais robusta por parte da Rússia. A situação demanda atenção internacional, uma vez que qualquer desdobramento poderá impactar não apenas a segurança regional, mas também a estabilidade global.

*Com informações da Sputnik News.


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