STF, PF e Anatel enfrentam ataques cibernéticos após decisões contra rede social X

Os sistemas do STF, da PF e da Anatel sofreram ataques cibernéticos nos últimos dias, gerando instabilidade em suas operações.
Os sistemas do STF, da PF e da Anatel sofreram ataques cibernéticos nos últimos dias, gerando instabilidade em suas operações.

Nos últimos dias, a Polícia Federal (PF), o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foram alvo de ataques cibernéticos que impactaram a operação de seus sistemas. Os ataques ocorreram após decisões judiciais proferidas pelo ministro Alexandre de Moraes, que resultaram na suspensão da rede social X no Brasil.

De acordo com a Anatel, os ataques eram esperados, considerando que a agência é frequentemente alvo de ações desse tipo em contextos que envolvem questões sensíveis. A agência relatou que, na sexta-feira (30 de setembro), tentou-se derrubar seu sistema operacional, coincidentemente com o início da suspensão do X no Brasil após ordem de Moraes. A Anatel informou que, apesar das tentativas de ataque, sua equipe de TI trabalhou para mitigar os impactos e manter a segurança das operações.

Na quinta-feira (28 de setembro), os sistemas do STF foram atacados por um tipo de ataque conhecido como DDoS (Distributed Denial of Service), no qual um site é sobrecarregado com acessos simultâneos, tornando-o inoperante. Esse ataque ocorreu após o ministro Alexandre de Moraes ter dado um prazo de 24 horas para que o X indicasse um representante no Brasil, sob pena de suspensão da plataforma. O STF relatou que a sobrecarga causou uma interrupção de 10 minutos em seus serviços, mas afirmou que não houve prejuízo operacional significativo. A Corte ressaltou que sua equipe técnica respondeu prontamente ao incidente, reforçando a segurança dos sistemas e normalizando os acessos.

A PF também relatou um ataque cibernético nesta terça-feira (3 de outubro), que causou instabilidade em seus sistemas. A corporação indicou que o acesso aos serviços foi restabelecido e não foram detectados comprometimentos aos sistemas ou dados institucionais.

O conflito entre o proprietário do X, Elon Musk, e o ministro Alexandre de Moraes continua a intensificar-se. Na terça-feira, a Starlink, empresa de internet via satélite de Musk, decidiu cumprir a ordem do magistrado e bloquear o acesso ao X no Brasil, marcando um recuo significativo da empresa frente às exigências judiciais.

*Com informações da DW.


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