A pesquisa Sustentabilidade & Opinião Pública, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revela que 88% da população brasileira adota com frequência mais de cinco práticas sustentáveis em seu cotidiano. A pesquisa destaca ações que refletem tanto a educação ambiental quanto um senso coletivo de responsabilidade em relação ao meio ambiente. A pesquisa aponta que 92% dos entrevistados evitam jogar lixo nas ruas, enquanto 91% informaram que evitam o desperdício de água. Essas práticas estão diretamente relacionadas à conscientização da população sobre a importância da preservação ambiental.
Outras práticas sustentáveis mencionadas na pesquisa incluem a redução do desperdício de comida e energia, com 90% e 88% dos entrevistados, respectivamente, relatando que adotam essas ações. Além disso, 77% dos participantes afirmaram ter incorporado a redução da produção de lixo em suas rotinas. A pesquisa também revelou que mais de 62% dos entrevistados costumam adotar práticas como reuso de água e de embalagens, além da separação de lixo para reciclagem, sempre ou com frequência.
Davi Bomtempo, superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, observa que esses dados refletem o avanço da educação ambiental na sociedade. Segundo ele, “esse indicador vem evoluindo de forma paulatina, à medida que a agenda entra num plano de governo e é tratada com mais intensidade dentro do ambiente familiar e educacional.” Bomtempo ressalta que o aumento da conscientização leva à melhoria nas práticas de gestão de resíduos e economia de água e energia.
A pesquisa também questionou os brasileiros sobre a preferência por produtos sustentáveis. Os dados mostram uma diminuição do percentual de pessoas que não consomem produtos ambientalmente sustentáveis, que caiu de 28% para 24% entre 2022 e 2024. Atualmente, quatro em cada dez brasileiros afirmam consumir produtos que utilizam espécies da biodiversidade brasileira. Além disso, o percentual de pessoas que consideram mais fácil encontrar produtos sustentáveis aumentou de 26% em 2022 para 31% em 2024, indicando uma mudança no mercado em resposta à demanda crescente por produtos que protejam o meio ambiente.
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