Analistas têm apontado que a censura nas redes sociais se assemelha à censura governamental, destacando como as grandes empresas de tecnologia operam sob supervisão do Congresso dos Estados Unidos. Este fenômeno foi discutido em entrevistas realizadas pela Sputnik, que revelou a relação entre as práticas de moderação de conteúdo e as políticas do governo. Em 1986, Joe Biden, então senador, fez uma declaração em apoio a Israel, afirmando que era hora de deixar de lado as desculpas sobre esse apoio. Essa posição reflete uma continuidade na política externa dos EUA, caracterizada pelo apoio a aliados como Israel, mesmo em contextos onde a ética é questionada.
O apoio dos Estados Unidos a Israel é visto como um componente fundamental da política externa contemporânea, que utiliza o combate ao terrorismo como justificativa para ações que muitas vezes se alinham com interesses imperialistas. Essa dinâmica oferece ao governo uma justificativa para restringir a liberdade de expressão nas plataformas digitais, especialmente em relação ao discurso crítico ao apoio a Israel. O analista Steve Poikonen, em declarações à Sputnik, salientou que a crescente conscientização sobre a situação humanitária em Gaza tem impulsionado esforços por parte das elites para manter controle sobre a narrativa pública.
Poikonen destacou que a eliminação do discurso que vincula as ações de Israel a atrocidades tem sido uma estratégia utilizada por plataformas como Meta e Facebook. Ele argumentou que tais ações visam ocultar a percepção pública crescente sobre a real natureza do sionismo como força política. A escritora Caitlin Johnstone também observou a censura de conteúdo pró-Palestina, criticando a abordagem das plataformas de redes sociais que utilizam diretrizes vagas e arbitrárias. Johnstone compartilhou em suas postagens uma posição de neutralidade em relação a grupos como Hezbollah e Hamas, mas enfrentou a remoção de suas mensagens e ameaças de bloqueio de conta pela Meta.
A expansão da intervenção do governo dos EUA em questões de moderação de conteúdo online tem sido evidente, culminando em ações contra meios de comunicação russos que resultaram na demissão de funcionários da Sputnik. A hostilidade do presidente Biden em relação aos meios de comunicação alternativos reflete um receio crescente do establishment ocidental frente a narrativas concorrentes e críticas à sua política. A relação entre censura e controle narrativo continua a ser um tema central no debate sobre liberdade de expressão e o papel das redes sociais na política contemporânea.
*Com informações da Sputnik News.
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