O Centro de Situações de Emergência do Ministério da Saúde do Líbano informou que pelo menos 19 pessoas perderam a vida em decorrência de ataques aéreos israelenses na região de Baalbek, localizada no leste do Líbano. O ataque foi relatado na quarta-feira (30/10/2024). Segundo o comunicado oficial, um ataque aéreo direcionado à fazenda de Salibi resultou na morte de 11 pessoas, incluindo três mulheres, e deixou três civis feridos.
Além do ataque inicial, um segundo bombardeio atingiu a localidade de Bednayel, também em Baalbek, resultando na morte de mais oito pessoas, sendo cinco mulheres. A região de Baalbek é conhecida por abrigar o maior complexo de templos romanos preservados do Líbano, uma importante atração turística do país, localizada em áreas históricas próximas ao centro moderno da cidade.
Desde o início de outubro, Israel iniciou uma operação terrestre no sul do Líbano contra o movimento Hezbollah, que se intensificou em resposta a uma escalada de hostilidades na região. De acordo com informações do governo libanês, os ataques israelenses resultaram em mais de 2,7 mil mortes, incluindo mulheres e crianças, e cerca de 12,7 mil feridos. As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmam que suas ações têm como objetivo eliminar ameaças representadas pelo Hezbollah, que já sofreu perdas significativas, incluindo altos comandantes.
Apesar das baixas, o Hezbollah continua a realizar ataques com mísseis contra o território israelense. As autoridades israelenses justificam seus bombardeios com a intenção de criar condições seguras para o retorno de aproximadamente 60 mil cidadãos israelenses que foram evacuados da região norte do país um ano antes, em resposta aos ataques do Hezbollah em apoio ao movimento palestino Hamas.
O conflito entre Israel e o Hezbollah se insere em um contexto mais amplo de tensões no Oriente Médio, que têm gerado um aumento das hostilidades e um elevado número de vítimas civis. O impacto humanitário dos ataques tem gerado preocupações sobre a situação no Líbano, que já enfrenta uma crise econômica profunda.
*Com informações da Sputnik News.
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