A Prefeitura de Feira de Santana, por meio da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, tem promovido iniciativas voltadas à independência financeira de mulheres na cidade. Um exemplo notável é a trajetória de Maria Santos, residente do bairro Tomba, que transformou uma experiência de discriminação em um impulso para alcançar o objetivo de se tornar cabeleireira.
Após ter sido maltratada em um salão, Maria decidiu que desejava aprender o ofício e começou a buscar oportunidades de capacitação. Nesse contexto, conheceu o Centro de Referência Maria Quitéria (CRMQ), que oferece cursos profissionalizantes acessíveis. Assim, inscreveu-se no curso de corte e escova.
“Em algumas ocasiões, precisei ir a pé, mas nunca considerei desistir. Meu sonho de ser cabeleireira superava qualquer dificuldade”, recorda Maria, que atualmente está iniciando seu próprio salão de beleza em frente à residência.
Durante a formação, Maria adquiriu não apenas as habilidades técnicas para cortar e escovar cabelos, mas também recebeu orientações sobre atendimento ao cliente e gestão de um salão. Essas competências foram essenciais para que ela pudesse iniciar sua trajetória como empreendedora no setor da beleza.
“Aprendi a escovar, a cortar, tudo passo a passo e a administrar um salão. O curso me ajudou a descobrir minha aptidão para lidar com cabelos, e agora tenho meu próprio espaço”, afirma Maria.
A Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres continua a desenvolver ações que promovem inclusão e autonomia para mulheres, oferecendo cursos em diversas áreas. O curso de corte e escova, que foi crucial para a carreira de Maria, está com as inscrições encerradas no momento, mas novas vagas estão previstas para abertura no próximo ano.
A secretária de Políticas para Mulheres, Eliene Cerqueira, destaca a relevância da capacitação profissional como uma etapa fundamental para a independência financeira das mulheres, especialmente para aquelas que enfrentaram violência doméstica.
“Proporcionar qualificação e suporte transforma a realidade dessas mulheres, devolvendo-lhes a autoestima e o controle sobre suas vidas. A formação profissional é uma ferramenta significativa para romper ciclos de violência e criar novas oportunidades”, declara Eliene.
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