O Exército Brasileiro alcançou a marca de 2.000 militares empregados em diversas operações no estado de Roraima, que se consolidou como um “grande front militar” desde a declaração do governo contra o avanço do garimpo ilegal nas terras indígenas Yanomami. A informação foi divulgada pela revista Veja. O aumento da presença militar na região se dá em um contexto de intensificação das ações de combate ao garimpo ilegal, que tem gerado preocupações sobre a proteção das terras e dos direitos dos povos indígenas.
Além das ações contra o garimpo, o Exército reforçou a segurança na fronteira, especialmente após movimentações do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em relação ao território de Essequibo, localizado na fronteira com a Guiana. Em resposta a essa situação, tropas brasileiras foram deslocadas, uma vez que a única passagem terrestre entre os dois países se dá pelo Brasil. O reforço militar visa garantir a integridade da fronteira e a segurança regional.
Paralelamente, o Exército também participa da operação acolhida, que visa oferecer apoio a venezuelanos que buscam deixar seu país devido à crise política e econômica. Desde fevereiro, uma quantidade significativa de veículos blindados foi enviada para Manaus, com parte dos equipamentos seguindo por estrada até Boa Vista. Entre os reforços estão seis unidades do veículo blindado Cascavel, oito do Guarani, que é um veículo de transporte de pessoal, e 14 Guaicuru, um carro blindado leve com tração nas quatro rodas, conforme informações divulgadas pela força.
A presença militar em Roraima já gerou custos superiores a 150 milhões de reais ao Exército, verba que, até o momento, não foi reposta pelo governo federal. A operação em Roraima, intitulada Operação Roraima, foi iniciada em 6 de dezembro de 2023 e representa uma das maiores iniciativas de prontidão operacional e logística do Exército nos últimos anos. O governo brasileiro, por meio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reiterou o compromisso com o acolhimento de venezuelanos e prometeu apoio ao estado de Roraima, em meio a esse cenário de intensificação das operações militares.
*Com informações da Sputnik News.
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