O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, em evento alusivo ao Dia Mundial da Alimentação, um programa que destinará aproximadamente R$ 1 bilhão para incentivar a produção de arroz no Brasil e estabelecer estoques de até 500 mil toneladas. A proposta visa apoiar pequenos e médios produtores que desejam cultivar arroz, possibilitando que esses agricultores firmem contratos de opção com o governo, que assegurará a compra da produção a preços previamente definidos.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, elucidou que os contratos pretendem impulsionar a produção de arroz em até 500 mil toneladas. Ele destacou que a medida busca mitigar as perdas nas safras de 2023 e 2024, em decorrência de eventos climáticos como seca e enchentes na região Sul do país. Além disso, o programa tem como objetivo ampliar a produção de arroz na agricultura familiar, que desempenha papel fundamental na segurança alimentar do Brasil.
Durante o anúncio, o governo apresentou uma série de iniciativas destinadas ao combate à fome e à promoção de uma alimentação saudável, além da redução da insegurança alimentar e nutricional. Entre os principais programas lançados, destaca-se o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar, denominado “Alimento no Prato” (Planaab), e o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo). Estas iniciativas visam garantir o acesso à alimentação para todos os brasileiros e fomentar um sistema de produção de alimentos que seja sustentável, valorizando pequenos produtores, cooperativas e associações.
O presidente Lula fez menção à Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que, em 2014, declarou que o Brasil estava fora do Mapa da Fome. Ele enfatizou que, embora tenha sido um desafio longo e complexo alcançar essa meta, a reversão desse progresso ocorreu rapidamente. Lula comprometeu-se a erradicar a fome no Brasil até o final de seu mandato em 2026, reafirmando a determinação do governo em enfrentar a insegurança alimentar.
*Com informações da Sputnik News.
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