O documento final da Cúpula de Líderes do G20, divulgado na tarde de 18 de novembro, no primeiro dia de reuniões no Rio de Janeiro, condenou os conflitos em curso na Faixa de Gaza, no Líbano e na Ucrânia. O texto enfatizou preocupações humanitárias, pediu a remoção de barreiras à ajuda emergencial e reiterou a necessidade de soluções negociadas e duradouras para essas crises.
A carta expressou “profunda preocupação” com a situação humanitária na Faixa de Gaza, destacando o impacto da escalada no Líbano e pedindo cessar-fogo abrangente nos dois territórios, conforme resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Reafirmou ainda o compromisso com a solução de dois Estados para o conflito israelense-palestino, assegurando fronteiras reconhecidas para Israel e um futuro Estado palestino.
Em relação à guerra na Ucrânia, o texto condenou os efeitos adversos do conflito na segurança alimentar e energética global, nas cadeias de suprimentos e na estabilidade macroeconômica. Reiterou o apoio a iniciativas diplomáticas que busquem a paz e a adesão aos princípios da Carta das Nações Unidas para promover relações pacíficas entre nações.
O documento também abordou a importância de avançar na meta de um mundo livre de armas nucleares, reforçando a necessidade de maior segurança global. Os líderes salientaram o papel do G20 como fórum central para cooperação econômica e política, promovendo discussões multilaterais sobre as crises em curso.
A cúpula marca o encerramento da presidência brasileira no G20, com o comando do grupo sendo transferido para a África do Sul no próximo ciclo. Reunindo 19 das maiores economias mundiais, além da União Europeia e da União Africana, o G20 debateu temas globais que incluem segurança, assistência humanitária e sustentabilidade.
*Com informações da Agência Brasil.
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