Em Feira de Santana, uma mulher de 45 anos com úlcera nos membros inferiores aguarda há seis dias pela regulação para transferência para uma unidade hospitalar que possa oferecer o tratamento necessário. Ela encontra-se internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Mangabeira, aguardando uma vaga disponível no Sistema de Regulação do Governo do Estado da Bahia, que distribui as vagas em unidades hospitalares públicas conforme a gravidade dos casos.
Na segunda-feira (18/11/2024), 29 pacientes aguardam transferência para outras unidades hospitalares, sendo que parte deles está alocada nas UPAs e policlínicas municipais da cidade. Desses, 11 pacientes estão na UPA Queimadinha, cinco na UPA Mangabeira e 13 estão distribuídos entre as policlínicas municipais de diversos bairros, como Humildes, George Américo, Feira X, Rua Nova, Parque Ipê, São José e Tomba. A demanda por regulação tem sido um desafio constante, com a espera por leitos hospitalares se prolongando devido à limitação de vagas e à distribuição centralizada no sistema estadual.
O Sistema de Regulação Estadual, responsável pela distribuição de leitos e serviços de saúde, funciona com base em critérios de gravidade, e não de proximidade geográfica. Isso significa que o acesso a um leito hospitalar é definido pela avaliação da situação clínica do paciente, a qual é realizada nas unidades de urgência e emergência. Após essa avaliação, o paciente pode ser submetido a exames laboratoriais ou de imagem, conforme necessário, e, se a situação exigir, os profissionais solicitam a regulação para garantir que o paciente receba o atendimento adequado.
Este sistema visa garantir a democratização do acesso ao atendimento médico e hospitalar, priorizando os casos mais graves. Contudo, a quantidade de vagas disponíveis nem sempre é suficiente para atender à demanda crescente, o que leva a períodos de espera prolongados, como o caso da paciente internada na UPA Mangabeira. A situação expõe os desafios enfrentados pela saúde pública no município e no estado, onde a regulação e a disponibilidade de leitos continuam a ser pontos críticos no atendimento à população.
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