A segunda edição da Festa Literária Escolar do Subúrbio Ferroviário (FLESF) será realizada entre os dias 20 e 23 de novembro de 2024, oferecendo uma programação diversificada que contempla escolas do Subúrbio Ferroviário de Salvador e a comunidade da Ilha de Maré. Com atividades gratuitas, o evento promove mesas interativas, exibição de curta-metragem, contação de histórias, poesia, música, oficinas de RAP, batalhas de rimas e outros elementos da cultura local.
Idealizado pela professora e escritora Jovina Souza, o projeto é desenvolvido em parceria com a Biblioteca Social Afro-Indígena Meninas do Subúrbio, o Coletivo Água da Fonte e o projeto Ori Aiê – Leituroteca. O objetivo é aproximar a comunidade periférica da literatura e da arte baiana, criando um diálogo entre estudantes, professores, artistas e moradores. O evento destaca-se por levar as festas literárias para espaços periféricos, onde a população costuma ter menos acesso a esse tipo de iniciativa.
A programação será itinerante, com atividades realizadas em diversas escolas, como a Escola Municipal Padre Norberto, ESCOLAB Coutos, Municipal Alto de Coutos e Escola Municipal Francisco de Sande. A abertura será na Associação Beneficente Educacional e Cultural Quilombola de Ilha de Maré (ABECQIM). A FLESF também contará com apresentações de artistas locais, incluindo os escritores Anajara Tavares, Claudio Aguiar, Dejanira Rainha, Geovane Sobrevivente, Lucas de Matos e a jovem poeta Dandara de Palmares.
Outras atrações incluem o curta-metragem “Marisqueiras de Plataforma”, o desfile de máscaras africanas, a exposição “Mural das Personalidades de Descendência Negra e Indígena”, além de edições do Sarau do Agdá e do Sarau Vozes Negras. Atividades como oficinas de trançado, turbantes e RAP completam a programação, que será norteada pela Lei 10.639/2003, integrando arte e educação de forma lúdica e pedagógica.
O tema desta edição homenageia as marisqueiras do Subúrbio Ferroviário, mulheres que sustentam suas famílias com o trabalho nas marés. Segundo a idealizadora Jovina Souza, a FLESF celebra a contribuição dessas mulheres para a cultura local. “O evento é uma valorização da força dessas mulheres e da riqueza cultural que elas representam para nossa comunidade”, afirma.
A FLESF é apoiada pela União Baiana de Escritores (UBESC) e pela revista angolana Òmnira, reforçando a conexão entre a cultura local e o cenário literário nacional e internacional.
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