Salvador: Governador Jerônimo Rodrigues participa de abertura da exposição ‘Dona Fulô e Outras Joias Negras’

A exposição “Dona Fulô e Outras Joias Negras” exibe peças que destacam o papel de mulheres negras na construção da economia colonial brasileira, com apoio da Secretaria de Cultura e do Centro Cultural Banco do Brasil.
A exposição “Dona Fulô e Outras Joias Negras” exibe peças que destacam o papel de mulheres negras na construção da economia colonial brasileira, com apoio da Secretaria de Cultura e do Centro Cultural Banco do Brasil.

A exposição “Dona Fulô e Outras Joias Negras” foi aberta oficialmente na quarta-feira (06/11/2024), no Museu de Arte Contemporânea (MAC), em Salvador, com a participação da Banda Didá e da Irmandade da Boa Morte, que reforçaram o simbolismo e a relevância do evento. A mostra apresenta a história de Florinda, conhecida como Dona Fulô, e valoriza o protagonismo de mulheres negras no período colonial brasileiro. Por meio de joias de crioula, fotografias e outros objetos, a exposição visa resgatar e preservar a memória de mulheres que contribuíram para a economia e a cultura afro-brasileira.

A exposição, que estará em cartaz até 16 de fevereiro de 2025, conta com o apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), e do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Ao prestigiar a abertura do evento, o governador Jerônimo Rodrigues enfatizou a importância da iniciativa para a educação e formação dos jovens, destacando a relevância da trajetória de Dona Fulô como uma narrativa rica em lições culturais e históricas.

Durante a cerimônia, foi lançado o livro “Florindas”, que complementa a exposição ao detalhar o contexto histórico e cultural das joias e das mulheres que as possuíram. Segundo Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, o objetivo da iniciativa é reconhecer e valorizar o legado dessas mulheres que marcaram a história do país. Medeiros descreveu a exposição como um ato de resistência e afirmação da memória da mulher negra, ressaltando o papel dessas personagens em uma sociedade que, historicamente, buscou silenciar e ocultar suas histórias e conquistas.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, destacou que a exposição representa um passo importante no fortalecimento da cultura brasileira, especialmente durante o Novembro Negro, mês dedicado à valorização da cultura e da história afro-brasileiras. Para Menezes, o acervo exposto contribui para a narrativa de reparação e simbolismo em torno da contribuição das mulheres negras. O secretário de Cultura, Bruno Monteiro, endossou esse ponto de vista ao afirmar que a exposição reforça a importância do reconhecimento cultural e do papel histórico dessas mulheres.

Integrando a agenda do Grupo de Trabalho de Cultura do G20, a exposição também celebra o papel do Brasil como presidente do G20, responsabilidade que o país assumiu em dezembro de 2023 e manterá até novembro de 2024. Desde então, foram realizadas mais de 130 reuniões em várias cidades brasileiras. Em novembro, o Rio de Janeiro sediará a Cúpula de Líderes do G20, com a presença de representantes de 18 países, além da União Africana e da União Europeia.


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