Secretária Roberta Santana destaca importância de medidas integradas para combate às arboviroses

A secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, destacou a necessidade de integração entre os entes federais, estaduais e municipais no enfrentamento às arboviroses. Durante reunião da Comissão Intergestores Tripartite em Brasília, ela ressaltou a urgência de ações conjuntas, especialmente diante do aumento de chuvas previsto para o verão.
Os períodos chuvosos intensificam os riscos de focos do mosquito, segundo a Vigilância Epidemiológica do Estado.

A secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, participou nesta quinta-feira (28/11/2024) da reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), realizada em Brasília, para debater estratégias de combate às arboviroses urbanas, como dengue, zika e chikungunya. Santana enfatizou a importância da integração entre os governos federal, estadual e municipal para reduzir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças.

“A atuação coordenada é essencial para garantir resultados efetivos. O Estado está disponível para apoiar os municípios, mas é fundamental que cada ente cumpra seu papel, fortalecendo a atenção primária, a limpeza urbana e a mobilização social”, afirmou a secretária.

Ela também pediu a colaboração da população, sugerindo medidas simples como eliminar recipientes que possam acumular água e buscar vacinação nas Unidades Básicas de Saúde.

Os períodos chuvosos intensificam os riscos de focos do mosquito, segundo a Vigilância Epidemiológica do Estado. A diretora Márcia São Pedro alertou para a necessidade de resposta rápida e estruturada, incluindo a formação de brigadas e mutirões de limpeza. Em 2024, a Bahia investiu R$ 23 milhões em ações de controle, adquirindo equipamentos, distribuindo kits para agentes de endemias e realizando operações em áreas de difícil acesso com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar.

Dados epidemiológicos indicam um aumento significativo nos casos de dengue no estado. Até a Semana Epidemiológica 47 de 2024, foram registrados 232.044 casos prováveis, um aumento de 401,7% em relação ao mesmo período de 2023. Também foram notificados 16.328 casos de chikungunya, representando crescimento de 7%, enquanto os casos de zika reduziram em 33,4%, com 1.150 notificações no período.

Durante a reunião da CIT, fórum responsável por pactos e decisões no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), Santana reforçou a necessidade de alinhar estratégias regionais para o controle das arboviroses. A Comissão, composta por representantes das cinco regiões do país, tem como objetivo garantir a integração das políticas de saúde.


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