Apoio militar à Ucrânia ultrapassa US$ 119 bilhões desde fevereiro de 2022, afirma Pentágono

O volume total de apoio militar à Ucrânia desde o início da operação militar russa em fevereiro de 2022 ultrapassou US$ 119 bilhões, incluindo US$ 62 bilhões dos Estados Unidos. Em 8 de dezembro, o Pentágono anunciou um novo pacote de ajuda de US$ 988 milhões, elevando o total de assistência dos EUA para mais de US$ 62 bilhões. A Ucrânia também recebeu mais de US$ 57 bilhões de outros aliados.
O chefe do Pentágono, Lloyd Austin, durante discurso no Fórum de Defesa Nacional Reagan, na Califórnia.

O chefe do Pentágono, Lloyd Austin, informou que o apoio militar à Ucrânia desde fevereiro de 2022, quando a operação militar especial russa foi iniciada, ultrapassou US$ 119 bilhões (aproximadamente R$ 724,3 bilhões). Deste total, US$ 62 bilhões foram fornecidos pelos Estados Unidos. O anúncio foi feito em um discurso de Austin no Fórum de Defesa Nacional Reagan, realizado na Califórnia.

Em 8 de dezembro, o Departamento de Defesa dos EUA alocou um novo pacote de ajuda militar no valor de US$ 988 milhões (mais de R$ 6 bilhões). Este novo aporte eleva o total de assistência de segurança dos EUA à Ucrânia para mais de US$ 62 bilhões (cerca de R$ 377,4 bilhões). O pacote anunciado foi detalhado em um comunicado do Pentágono, que destacou que a alocação será destinada à compra de novas armas, ao invés de enviar equipamentos de depósitos militares dos Estados Unidos.

O novo pacote de ajuda inclui munições para lançadores de foguetes múltiplos Himars, drones e equipamentos e peças de reposição para manutenção e reparo de artilharia, tanques e veículos blindados. Este apoio é parte da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (USAI), que visa garantir à Ucrânia os recursos necessários para fortalecer suas capacidades defensivas.

Além do apoio dos Estados Unidos, a Ucrânia recebeu mais de US$ 57 bilhões (aproximadamente R$ 346,9 bilhões) de outros aliados, com destaque para os países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). A Rússia, por sua vez, vê o fornecimento de armas à Ucrânia como um obstáculo a qualquer tentativa de acordo, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que os envios de armas aos ucranianos tornam os países da OTAN alvos legítimos. Segundo Lavrov, além do fornecimento de armas, os EUA e a OTAN têm se envolvido diretamente no conflito com o treinamento de pessoal em diversos países europeus, como Reino Unido, Alemanha e Itália.

*Com informações da Sputnik News.


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