Donald Trump ameaça Oriente Médio com represálias caso reféns do Hamas não sejam libertados até sua posse

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu uma ameaça contundente ao Oriente Médio, afirmando que a região "pagará caro" se os reféns capturados pelo Hamas durante o ataque a Israel em outubro de 2023 não forem liberados até sua posse, prevista para 20 de janeiro de 2025. Trump deixou claro que os responsáveis pelas ações contra civis também sofreriam duras consequências. A declaração foi feita em sua conta na rede social Truth Social.
Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (02/12/2024) uma promessa de severas repercussões para o Oriente Médio caso os reféns sequestrados pelo grupo Hamas durante o ataque a Israel em outubro de 2023 não sejam libertados até sua posse, marcada para janeiro de 2025. Trump publicou em sua conta na rede social Truth Social que, se os reféns não forem soltos antes de sua posse, “o Oriente Médio pagará caro”, ressaltando que os responsáveis pelas ações do Hamas enfrentarão consequências mais duras do que “qualquer um tenha sido atingido na longa e lendária história dos Estados Unidos”.

O ataque do Hamas em outubro de 2023 resultou na morte de cerca de 1,2 mil israelenses, além de cerca de 5,5 mil feridos e a captura de 253 reféns, dos quais aproximadamente 100 foram libertados em trocas de prisioneiros. O ataque originou a Operação Espadas de Ferro por parte de Israel, que também anunciou um bloqueio completo à Faixa de Gaza, onde os ataques subsequentes resultaram na morte de mais de 45 mil palestinos.

Trump, que foi presidente dos EUA de 2017 a 2021, reiterou que seu governo adotará medidas drásticas contra os responsáveis pelas ações do Hamas, caso não haja uma resolução até sua posse. No contexto do conflito, 154 pessoas foram resgatadas em operações humanitárias, incluindo reféns mortos cujos corpos foram evacuados da região. A questão da libertação dos reféns continua a ser um ponto central das negociações falhadas em Cairo e Doha.

Além das tensões envolvendo o Hamas e Gaza, Israel também tem conduzido ataques no Líbano, principalmente contra o Hezbollah, enquanto continua a enfrentar críticas sobre as ações das Forças de Defesa de Israel (FDI) e acusações de “limpeza étnica” em Gaza, feitas por algumas figuras internacionais, incluindo um ex-ministro de Netanyahu.

*Com informações da Sputnik News.


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