Roubos e furtos afetam 54% das empresas no Brasil, aponta CNI

Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que mais da metade das empresas sofreram crimes de roubo ou furto de patrimônio nos últimos 12 meses. Dados revelam que delitos ocorrem principalmente dentro das empresas ou durante o transporte, além de crimes cibernéticos e outros tipos de ilegalidades.
Pesquisa da CNI indica que crimes contra o patrimônio e delitos cibernéticos são as principais ameaças enfrentadas pelas empresas brasileiras.

Dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que 54% das empresas consultadas sofreram algum tipo de crime nos últimos 12 meses. Dentre as ocorrências, 28% dos casos foram registrados dentro das próprias empresas e 26% durante o transporte de bens. Os crimes cibernéticos, incluindo sequestro de dados e golpes digitais, como o PIX, aparecem em terceiro lugar, com 24% das ocorrências.

Outros delitos também foram apontados no levantamento. A pirataria e falsificação representaram 11% das ocorrências, seguidas por atos de vandalismo contra empresas, com 8%. Também foi relatada a prática de cobrança de “taxas de proteção” por grupos criminosos, envolvendo traficantes, milicianos ou policiais, em 7% dos casos.

Quanto à evolução dos crimes nos últimos três anos, 43% dos empresários destacaram o aumento da venda de produtos ilegais, como mercadorias piratas, contrabandeadas ou roubadas. Esse crescimento foi potencializado pelo comércio digital, conforme relatado por quase metade das empresas consultadas.

A pesquisa, realizada entre 11 e 21 de novembro, entrevistou 250 empresas de pequeno, médio e grande portes, abrangendo 23 setores industriais em todas as regiões do país. Os dados foram apresentados na última reunião do Grupo de Trabalho Brasil Legal, no final de novembro.

De acordo com Fabrício Silveira, superintendente de Política Industrial da CNI, o levantamento é fundamental para identificar desafios enfrentados pelas empresas e formular estratégias mais eficazes no combate às ilegalidades. “Com os dados, temos a capacidade de sermos mais efetivos no diagnóstico e nas propostas de políticas públicas”, afirmou Silveira


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