O orçamento do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) para 2025 foi estimado em R$ 47,29 bilhões, representando um incremento de 18,6% em relação ao exercício de 2024. As diretrizes para aplicação do montante foram discutidas na 35ª reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), sob a presidência do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.
Entre as prioridades definidas, destaca-se a ampliação do financiamento para recuperação e conservação do bioma caatinga, com recursos triplicados, de R$ 32,8 milhões em 2024 para R$ 100 milhões em 2025. O objetivo é financiar a recuperação de áreas degradadas, vegetação nativa e atividades sustentáveis. Além disso, o FNE alocará R$ 4,72 bilhões no Programa Nacional de Microcrédito (FNE PNMPO), que tem como foco a agricultura familiar e o fortalecimento das economias locais.
O ministro Waldez Góes ressaltou a relevância do microcrédito, destacando que o Brasil possui a maior carteira do mundo neste segmento.
“O Nordeste serve de referência para outras regiões, como a Amazônia e o Centro-Oeste. Com os novos recursos, 2025 deve trazer ainda mais oportunidades”, afirmou.
Entre os setores estratégicos, R$ 2,03 bilhões serão investidos em ciência e tecnologia, e R$ 200 milhões, no programa FNE Sol Pessoa Física, voltado para mini e microgeradores fotovoltaicos. Para o setor industrial, serão destinados R$ 5,7 bilhões, com atenção à transformação ecológica e descarbonização de cadeias produtivas. O conselho aprovou ainda os programas Mais Serviços FNE e Mais Saúde Pública, voltados à inovação na saúde e na indústria.
O Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) terá recursos direcionados aos eixos do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), que abrangem áreas como inovação, meio ambiente, infraestrutura e educação. Entre os destaques está a inclusão do trecho Salgueiro-Suape no Novo PAC, possibilitada por um aditivo de R$ 3,6 bilhões à Transnordestina, firmado em novembro.
Segundo Góes, a estratégia para a Transnordestina inclui a modelagem e financiamento de novos trechos, bem como a utilização de fontes alternativas de recursos.
“Estamos estruturando ações integradas que garantam recursos de diferentes programas e fundos, ampliando as possibilidades de desenvolvimento regional”, explicou o ministro.
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