A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou nesta sexta-feira (10/01/2025) que o Brasil alcançou em 2024 o maior crescimento anual de sua matriz elétrica desde o início das medições, em 1997. O acréscimo de 10.853,35 MW à capacidade instalada superou em 747,35 MW a meta estabelecida para o ano, que era de 10.106 MW.
Durante o ano, foram instaladas 301 novas usinas em 16 estados, das quais 91,13% utilizam fontes renováveis. O destaque foi para as usinas solares fotovoltaicas, que somaram 51,87% da nova capacidade instalada, seguidas pelas usinas eólicas, que representaram 39,26%. As demais adições vieram de termelétricas, pequenas centrais hidrelétricas e centrais geradoras hidrelétricas.
As usinas solares fotovoltaicas totalizaram 5.629,69 MW de potência, enquanto as eólicas adicionaram 4.260,57 MW. As termelétricas contribuíram com 906,70 MW, seguidas pelas pequenas centrais hidrelétricas, com 51,80 MW, e pelas centrais geradoras hidrelétricas, com 4,60 MW.
Entre os estados com maior potência instalada em 2024, Minas Gerais liderou com 3.173,85 MW, seguido pela Bahia, com 2.408,67 MW, e pelo Rio Grande do Norte, com 1.816,38 MW. Piauí e Pernambuco completaram a lista dos cinco estados com maior crescimento, com 1.168,03 MW e 654,51 MW, respectivamente.
Em dezembro, o Brasil adicionou 502,59 MW à matriz elétrica, distribuídos entre 16 novas usinas. Destas, nove eram solares fotovoltaicas (244,99 MW), cinco eólicas (225,60 MW), uma termelétrica (30 MW) e uma pequena central hidrelétrica (2 MW). Minas Gerais foi o estado com maior expansão no mês, com oito novas usinas e incremento de 237,22 MW, seguido pela Bahia, com duas usinas e 99 MW adicionados.
*Com informações da Sputnik News.
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