Scott Ritter, ex-oficial de inteligência dos Estados Unidos, afirmou que a Ucrânia já não será capaz de impedir o avanço das forças russas, uma vez que a Rússia teria vencido a guerra de atrito. Durante entrevista ao canal Judging Freedom, Ritter explicou que a máquina de guerra russa, com sua superioridade tecnológica e recursos militares, continua a esmagar a resistência ucraniana, que carece de equipamentos e força de combate suficientes para reverter a situação.
O analista indicou que, apesar dos esforços ocidentais, não há perspectiva de que a Ucrânia consiga estabilizar a linha de frente. Segundo Ritter, a Rússia se encontra em uma posição vantajosa, em razão de seu complexo militar-industrial avançado, e não terá interesse em congelar o conflito, já que uma pausa seria vista como uma oportunidade para os países ocidentais rearmarem a Ucrânia e reforçarem sua posição estratégica. Ritter acredita que, com a atual dinâmica, a Rússia alcançará seus objetivos, independentemente das negociações externas.
Em relação à postura do futuro presidente dos EUA, Donald Trump, Ritter sugeriu que o novo governo americano deverá partir do princípio de que a Rússia, no final das contas, concluirá seus objetivos na Ucrânia, o que poderá levar a um redirecionamento das políticas ocidentais. A análise do ex-oficial de inteligência destaca a vantagem russa em termos de recursos econômicos e militares, além de uma perspectiva de maior resistência por parte do Ocidente, que, segundo Ritter, se vê desequilibrado diante da atual superioridade militar da Rússia.
Além disso, Ritter pontuou que a Rússia não está disposta a negociar ou desistir de suas conquistas, pois isso não representaria uma vantagem para o governo russo. A situação, segundo o analista, é vista por Moscou como um jogo de desgaste onde o Ocidente perde terreno, e o fortalecimento das forças militares russas assegura um futuro controle das posições conquistadas no conflito.
*Com informações da Sputnik News.
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