O espetáculo Axé Pra Lua, que será apresentado no dia 6 de fevereiro de 2025, às 20 horas, no Teatro do Sesc na Casa do Comércio, em Salvador, marca o encontro artístico da percussionista Lan Lanh e do violinista Mário Soares. Explorando a fusão de sonoridades afro-brasileiras e nordestinas, o show traz ao público uma proposta inédita que combina improvisações, homenagens e repertório diversificado.
O destaque da apresentação é a inédita junção entre o violino e o berimbau, pouco explorada em composições musicais. Além disso, a dupla presta tributos a figuras centrais da música brasileira, como Luiz Caldas, Luiz Gonzaga e Osmar Macêdo.
“Comungamos com Luiz Caldas a admiração por múltiplos ritmos. Já toquei com ele em diversos momentos, e sua influência está presente em nosso repertório”, afirmou Lan.
Luiz Gonzaga, figura histórica da música nordestina, também é celebrado no show. Lan apresenta um medley com ritmos como baião, frevo e xote, enquanto Mário contextualiza a relevância do artista.
“Luiz Gonzaga é essencial para compreender a música nordestina no cenário nacional. Ele trouxe uma estrutura musical que ampliou a visibilidade da cultura do Nordeste no país”, explicou o violinista.
A conexão artística entre Lan Lanh e Mário Soares é descrita como uma síntese entre o universo percussivo e a estética do violino. Lan destaca que o repertório quebra barreiras ao integrar a percussão à harmonia do violino, enquanto Mário ressalta a exploração de novas possibilidades sonoras, aproximando o instrumento erudito de tradições populares.
Com trajetórias consolidadas, ambos os artistas trazem suas experiências ao palco. Lan Lanh, com mais de três décadas de carreira, integrou a banda de Maria Bethânia e colaborou com artistas como Cássia Eller e Marisa Monte. Mário Soares, mestre em performance pela UFBA e integrante da OSBA, já dividiu o palco com Caetano Veloso e Gilberto Gil. No show, influências como flamenco, afro-samba e frevo enriquecem o repertório.
O espetáculo será aberto com Canto de Xangô, de Baden Powell e Vinicius de Moraes, em referência ao legado afro-brasileiro, e encerrado com o frevo Taiane, de Osmar Macêdo. A dupla ainda executará composições marcantes, como Santa Morena, de Jacob do Bandolim, e Feira de Mangaio, de Sivuca e Glorinha Gadelha.
“Essa apresentação é uma celebração à diversidade e à riqueza cultural da música brasileira”, finalizou Lan Lanh.
Share this:
- Click to print (Opens in new window) Print
- Click to email a link to a friend (Opens in new window) Email
- Click to share on X (Opens in new window) X
- Click to share on LinkedIn (Opens in new window) LinkedIn
- Click to share on Facebook (Opens in new window) Facebook
- Click to share on WhatsApp (Opens in new window) WhatsApp
- Click to share on Telegram (Opens in new window) Telegram
Relacionado
Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)
Subscribe to get the latest posts sent to your email.




