Na tarde de segunda-feira (13/01/2025), a cidade de Feira de Santana se reuniu para celebrar a missa de sétimo dia em memória do cantor e compositor Carlos Pitta. A cerimônia, realizada na Catedral de Nossa Senhora Santana, também conhecida como Igreja da Matriz, contou com a presença de familiares, amigos e admiradores do artista. A celebração foi promovida pela Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) e pela Fundação Egberto Tavares Costa (Funtitec), com a participação do Arcebispo Emérito Dom Itamar Vian.
Carlos Pitta, natural de Feira de Santana, faleceu em 7 de janeiro de 2025, aos 67 anos, devido a complicações da diabetes, após mais de 40 anos de carreira na música. Durante a missa, o secretário municipal de Cultura, Esporte e Lazer, Cristiano Lôbo, falou sobre a importância de homenagear o legado do cantor e compositor. Representando o prefeito José Ronaldo de Carvalho, Lôbo destacou que é essencial valorizar os artistas locais e ressaltou o trabalho realizado para que Pitta fosse sepultado em Feira de Santana, embora a cremação do corpo já tivesse sido agendada para Salvador. A família de Pitta, no entanto, manifestou interesse em trazer as cinzas do artista de volta para a cidade. Lôbo também mencionou que outras ações em homenagem ao cantor serão promovidas ao longo do ano.
O presidente da Funtitec, Antônio Carlos Coelho, ressaltou que a cidade de Feira de Santana perde um grande nome da música, mas que o legado de Pitta permanece vivo através de suas canções. Coelho anunciou que uma grande homenagem ao cantor será preparada em breve, com o objetivo de eternizar seu nome na história cultural da cidade.
“Feira de Santana perdeu um gênio musical. A homenagem de hoje é um gesto simbólico, mas ainda vamos preparar algo maior para perpetuar o nome de Carlos Pitta”, afirmou.
Naiana Damasceno Pitta, filha do cantor, também esteve presente na cerimônia. Emocionada, ela falou sobre o carinho de seu pai pela cidade de Feira de Santana.
“Para o meu pai, Feira de Santana era mais do que um orgulho, era uma paixão. Estar aqui e ver todo esse carinho é uma confirmação do impacto que ele teve na cultura feirense e na música brasileira”, afirmou. Ela destacou a importância do reconhecimento da cidade, que sempre foi o grande amor de Pitta.
Durante a celebração, o médico e escritor Dr. João Batista relembrou a dedicação de Pitta à cultura feirense, mencionando sua atuação como incentivador de movimentos culturais locais, como a festa de Sant’Anna e o Bando Anunciador.
“Carlos Pitta nunca se afastou de Feira de Santana, mesmo tendo se apresentado em diversos países. Ele contribuiu de forma decisiva para a preservação e promoção da cultura feirense”, destacou Dr. João Batista.
Carlos Pitta, conhecido por suas canções como “Todos os Caminhos Levam a Feira de Santana”, “Águas do São Francisco” e “Cometa Mambembe”, teve sua carreira marcada pela mistura de elementos da música nordestina com influências da música popular brasileira. Nascido em Feira de Santana, ele iniciou sua trajetória artística aos 19 anos, quando se mudou para Salvador para estudar Composição e Regência na Universidade Federal da Bahia. Sua carreira teve destaque nacional e internacional, com apresentações em diversos países e gravações de suas músicas por artistas renomados, como Elba Ramalho e Alcione.
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