O Senado Federal começará o ano legislativo de 2025 com mudanças em suas lideranças partidárias e blocos parlamentares. Os 12 partidos atualmente representados na Casa deverão enviar, em fevereiro, os nomes de seus novos líderes à Secretaria Geral da Mesa. Além das bancadas partidárias, blocos parlamentares, a Maioria, a Minoria, o Governo, a Oposição e a Bancada Feminina também devem indicar suas lideranças. A medida faz parte da reorganização estrutural da Casa e será acompanhada pela eleição do presidente do Senado, da Mesa Diretora e das comissões permanentes.
Os líderes partidários são escolhidos internamente por decisão da maioria de cada bancada e possuem atribuições como articular votações, coordenar ações legislativas, indicar membros para comissões e representar seus grupos no Congresso. No final de 2024, por exemplo, acordos entre líderes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, permitiram a votação de projetos estratégicos, como a regulamentação da reforma tributária e o pacote de cortes de gastos proposto pelo Executivo.
As bancadas seguem as regras do Regimento Interno, e as indicações de líderes são realizadas no início da primeira e da terceira sessão legislativa. Atualmente, os blocos parlamentares são: Resistência Democrática (28 integrantes), Democracia (18 integrantes), Vanguarda (15 integrantes), Independência (10 integrantes) e Aliança (10 integrantes). Cada bloco ou bancada tem direito a indicar líderes e vice-líderes, com prerrogativas estabelecidas pelo Regimento Interno da Casa.
Além disso, o Senado conta com lideranças específicas como as da Maioria, da Minoria, do Governo, da Oposição e da Bancada Feminina. A liderança da Bancada Feminina, criada em 2021, tem regras próprias, incluindo revezamento semestral entre suas integrantes. Sua representante tem prerrogativas como apresentação de destaques durante a tramitação de projetos.
O rearranjo das lideranças é estratégico para o funcionamento do Legislativo, influenciando tanto a agenda do Senado quanto a articulação com o Executivo e outras Casas. As escolhas de líderes e blocos poderão definir o tom das negociações e debates legislativos no próximo ano.
*Com informações da Agência Senado.
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