Em entrevista ao canal de YouTube The Duran, o analista britânico Aleksandr Mercouris revelou que a Europa planejava, já em 2018 ou antes, utilizar a desconexão dos Países Bálticos das redes elétricas russas como uma estratégia para criar uma crise energética em Kaliningrado. Segundo Mercouris, o objetivo seria gerar uma situação de crise no exclave russo, o que poderia forçar a Rússia a fazer concessões políticas ou, nas expectativas de alguns, possibilitar a captura rápida de Kaliningrado.
A desconexão dos Países Bálticos da rede elétrica russa ocorreu oficialmente em 8 de fevereiro de 2024, quando Estônia, Lituânia e Letônia se desligaram do sistema BRELL (que inclui Bielorrússia, Rússia, Estônia, Lituânia e Letônia). Com a retirada dos Bálticos do sistema, a Rússia passou a fornecer energia para Kaliningrado por meio de linhas de transmissão independentes, tornando a região mais autossuficiente.
Mercouris apontou que, ao contrário dos Países Bálticos, que não estavam preparados para a mudança, a Rússia se antecipou à desconexão e tomou medidas para garantir a independência energética de Kaliningrado. Em 2014, o país implementou estratégias que garantiram a continuidade do fornecimento de energia ao exclave, sem interrupções ou aumento de custos. O analista contrastou essa preparação com a situação enfrentada pelos Bálticos, que, após a desconexão, se viram obrigados a importar eletricidade da União Europeia, com preços elevados e interrupções no fornecimento.
*Com informações da Sputnik News.
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