O técnico Arthur Elias convocou 30 jogadoras para um período de treinos na Granja Comary, em Teresópolis, com foco na preparação para a Copa América, que ocorrerá em julho de 2025, no Equador. Além disso, a Seleção Feminina tem programado dois amistosos contra os Estados Unidos, em abril, como parte da preparação. O treinador explicou que a opção de utilizar a Data Fifa de fevereiro apenas para treinamentos visa aprimorar a performance da equipe. Para Elias, equilibrar treinamento e jogos é essencial para o desenvolvimento da Seleção.
“Quando se tem apenas jogos e não treinos, perde-se a oportunidade de alinhar o grupo e ajustar aspectos importantes do jogo. Da mesma forma, quando se treina demais e joga pouco, o time perde o ritmo”, afirmou o técnico.
O treinador ressaltou que a Data Fifa de fevereiro foi escolhida para permitir que as jogadoras aprimorassem suas habilidades antes dos jogos que ocorrerão ao longo do ano. O momento também coincide com a pré-temporada, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, onde a maioria das atletas da Seleção joga. Elias acredita que essa preparação será fundamental para o bom desempenho na temporada de 2025.
Em relação à valorização das jogadoras brasileiras no cenário internacional, o técnico expressou satisfação com o crescente reconhecimento do mercado.
“Sempre houve talento no futebol feminino brasileiro, e agora, com os bons resultados, como na Olimpíada de Paris, o mercado está mais atento ao potencial das nossas atletas”, destacou. A valorização das jogadoras é um reflexo do bom desempenho da Seleção e da visibilidade crescente do futebol feminino no país e no exterior.
Outro ponto abordado por Arthur Elias foi o retorno da Copa do Brasil Feminina, que acontecerá em 2025 após um intervalo de oito anos. A competição será expandida, com 64 clubes, e promete ampliar a visibilidade do futebol feminino em todas as regiões do Brasil.
“A Copa do Brasil tem um papel fundamental para levar o futebol feminino a cidades onde o esporte de alto nível é raro. Ela vai contribuir para o incentivo à prática do futebol entre meninas e dar mais espaço para o futebol feminino no país”, destacou o técnico.
A volta da Copa do Brasil Feminina representa um passo importante para o crescimento e a consolidação do futebol feminino no Brasil, não apenas como um esporte profissional, mas também como uma ferramenta para a inclusão e o desenvolvimento social.
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