Na última sexta-feira (14/02/2025), Lucas Pinheiro Braathen registrou o melhor desempenho do Brasil na história do Mundial de Esqui Alpino, ao alcançar a 14ª colocação na prova de slalom gigante. Dois dias depois, no domingo (16), o esquiador superou sua própria marca ao terminar o slalom na 13ª posição, consolidando-se como o principal nome brasileiro na modalidade.
O resultado de Braathen, no entanto, ainda não superou o recorde geral do país em Mundiais de Esportes de Neve, mantido por Isabel Clark, 12ª colocada no snowboard cross em 2001. No setor masculino, o esquiador se isolou como o atleta com as melhores marcas já registradas pelo Brasil na competição.
Após a prova, Lucas Pinheiro Braathen avaliou seu desempenho e afirmou que pretende seguir em busca de evolução.
“Hoje eu estava me sentindo bem, mas não consegui demonstrar todo o meu nível na competição. Estou orgulhoso do que alcancei, mas sigo focado em buscar melhores resultados”, declarou. O atleta ressaltou que voltará aos treinos para aprimorar sua performance e competir em alto nível nas próximas etapas do circuito internacional.
Na primeira descida do slalom, Braathen largou como o 12º competidor e completou o percurso em 1:00.74, ocupando provisoriamente a 10ª colocação. Na segunda descida, realizada em ordem inversa para os 30 melhores tempos, foi o 20º a competir e finalizou com 55.36, totalizando 1:56.10 e assegurando o 13º lugar na classificação final.
Braathen ainda tem compromissos pela Copa do Mundo de Esqui Alpino, principal circuito da modalidade. O atleta destacou que fará um breve período de descanso antes de retomar os treinamentos para a sequência da temporada.
“Agora teremos alguns dias de pausa e depois retornamos aos treinos. A próxima competição será na Eslovênia, seguida por etapas na Noruega e nos Estados Unidos. Vou continuar trabalhando para melhorar e conquistar bons resultados”, afirmou.
O esquiador é atualmente o sexto colocado no ranking mundial da prova de slalom na Copa do Mundo de Esqui Alpino. Desde que passou a representar o Brasil, acumulou três medalhas em 17 provas disputadas, sendo duas no slalom – em Kitzbühel (Áustria) e Adelboden (Suíça) – e uma no slalom gigante em Beaver Creek (EUA). Além disso, registrou dois quartos lugares na temporada, nas etapas de Val d’Isère (França) e Levi (Finlândia).
O desempenho de Braathen no Mundial 2025 representou a melhor marca brasileira no evento desde a criação da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN), em 1989. Até então, o melhor resultado de um esquiador brasileiro havia sido a 33ª colocação de Jonathan Longhi, em 2009. Historicamente, o Brasil teve seu melhor resultado em 1966, quando Francisco Giobbi terminou na 24ª posição na prova combinada, em Portillo (Chile).
Ao final da competição, Braathen agradeceu o apoio recebido e reforçou o compromisso de seguir buscando melhores resultados.
“Muito obrigado, Brasil, por todo o apoio. Vou continuar trabalhando para evoluir e levar essa bandeira a conquistas maiores”, concluiu.
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