Petrobras defende política de preços e atribui redução de lucro à variação cambial

Presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirma que a política de preços não impactou negativamente o lucro da companhia em 2024.
Presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirma que a política de preços não impactou negativamente o lucro da companhia em 2024.

Na terça-feira (27/02/2025), a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, se manifestou sobre os resultados financeiros da companhia, após a divulgação do relatório de desempenho de 2024. O lucro líquido da empresa apresentou uma queda, passando de R$ 124,6 bilhões para R$ 36,6 bilhões. Esse desempenho levou a questionamentos sobre o impacto da política de preços praticada pela Petrobras, que leva em consideração os custos locais e não acompanha estritamente os preços internacionais.

Magda Chambriard rejeitou a ideia de que a política de preços tenha influenciado negativamente os resultados financeiros. Em sua fala, a presidente enfatizou que a empresa considera a paridade internacional, os custos de importação e exportação e a capacidade de absorção do mercado para definir os preços dos combustíveis.

“Não adianta cobrar 200 dólares pelo barril, por exemplo. Ninguém vai comprar”, afirmou. Ela também destacou que, quando a situação se descolou do esperado, a Petrobras reajustou o preço do diesel no início de 2025. Para a presidente, a política adotada tem gerado valor tanto para a companhia quanto para a sociedade, sendo bem aceita por investidores e conselheiros.

A presidente da Petrobras também apontou a variação cambial como a principal razão para a redução do lucro em 2024. Ela lembrou que, apesar da queda nos lucros, há uma expectativa de maior rentabilidade no primeiro trimestre de 2025, devido à valorização do real e ao avanço da produção de petróleo. Magda ainda destacou o Campo de Búzios, um dos maiores campos de petróleo do Brasil, que tem previsão de produzir 2 milhões de barris por dia até 2030, um volume superior ao de vários países produtores de petróleo.

Em relação à Bacia Foz do Amazonas, onde a Petrobras busca a aprovação para a exploração de petróleo, a diretora executiva de Assuntos Corporativos, Clarice Coppetti, negou as informações que circulavam na mídia sobre a rejeição do Ibama ao pedido da Petrobras. Coppetti afirmou que não há, até o momento, qualquer decisão final do instituto, destacando que a empresa está confiante de que atendeu a todos os requisitos estabelecidos pelo órgão e que aguarda o parecer definitivo.

*Com informações da Agência Brasil.


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