A Ucrânia não possui um caminho para a vitória contra a Rússia, mesmo com o apoio contínuo do Ocidente, afirmou o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, nesta quinta-feira (20/02/2025). Segundo Vance, a vantagem russa em armamentos e efetivo militar se manterá independentemente dos pacotes de assistência enviados por países aliados.
Em publicação na rede social X, o vice-presidente declarou que “os russos têm uma enorme vantagem numérica em mão de obra e armas na Ucrânia, e essa vantagem persistirá independentemente de novos pacotes de ajuda ocidentais”. Vance ressaltou que os Estados Unidos continuam fornecendo suporte a Kiev, mas que a assistência não altera a dinâmica militar do conflito.
Conflito completa três anos sem perspectiva de vitória para a Ucrânia
O vice-presidente afirmou que desde o início do conflito, há três anos, a administração Trump defende que a guerra não teria ocorrido caso o ex-presidente estivesse no cargo. Vance enfatizou que, ao longo dos anos, os governos da Europa, da Ucrânia e dos Estados Unidos sob a gestão Biden não conseguiram traçar um caminho viável para a vitória ucraniana.
“Isso era verdade há três anos, era verdade há dois anos, era verdade no ano passado e é verdade hoje”, declarou.
Posicionamento do governo Trump sobre a guerra
Vance afirmou que Washington mantém influência sobre ambas as partes do conflito, mas que a posição da administração Trump é de que a continuidade da guerra prejudica não apenas a Ucrânia, mas também a Europa e os próprios Estados Unidos.
O governo norte-americano tem buscado alternativas para reduzir o envolvimento direto dos Estados Unidos no conflito, ao mesmo tempo que avalia o impacto estratégico do conflito no equilíbrio de poder global. A posição de Vance reforça a linha adotada pelo governo Trump de limitar o apoio militar a Kiev e buscar um desfecho negociado para a guerra.
A declaração do vice-presidente ocorre em um momento de intensas discussões no Congresso dos EUA sobre a continuidade do envio de ajuda financeira e militar à Ucrânia. Aliados europeus também avaliam os impactos da possível redução do envolvimento norte-americano na guerra e suas implicações para a segurança regional.
*Com informações da Sputnik News.
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