A defesa das operações de blitz do IPVA, realizadas pela Polícia Militar no Município, provocou reações na Câmara Municipal de Feira de Santana, nesta terça-feira (26/03/2025). A manifestação foi feita por um subtenente da PM, que, por meio de um vídeo nas redes sociais, criticou vereadores que expressaram insatisfação com as ações focadas na verificação de documentos de veículos, especialmente aqueles com o pagamento do IPVA em atraso.
O vereador José Carneiro (UB), que foi um dos primeiros a abordar o tema na Câmara, afirmou que se sentiu ofendido pela fala do oficial. Para o parlamentar, o foco das blitzes está exclusivamente na verificação de documentos vencidos, o que considera uma abordagem limitada e sem abrangência na segurança pública.
“A sociedade quer saber o que foi encontrado até agora: será que, além de documentos atrasados, conseguiram apreender veículos com suspeitas de estarem com drogas?”, questionou.
Ele sugeriu que as operações deveriam ter um foco mais amplo, com a realização de blitzes educativas, com o objetivo de conscientizar a população sobre segurança e outras questões relevantes.
O vereador Lulinha da Gente (UB) também criticou as operações, classificando como “lamentável” a atitude do policial. De acordo com Lulinha, a cobrança feita na Câmara foi para que as blitzes não se limitassem à verificação de documentos, o que, segundo ele, resultaria na apreensão de veículos e motos de cidadãos que não têm relação com crimes. Ele ressaltou que a abordagem ocorre em horários de pico, entre 17h e 18h, o que ele considera um inconveniente para os motoristas. Contudo, Lulinha acredita que os esforços da Câmara têm surtido efeito, uma vez que observou a redução das operações nos últimos dias.
Já o vereador Jurandy Carvalho (PSDB) fez uma comparação entre as operações da Polícia Militar e as realizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ele destacou que, enquanto as blitzes da PRF fazem uma inspeção completa nos veículos, incluindo verificações de possíveis ilícitos, as ações da PM se limitam apenas à conferência de documentos. Jurandy sugeriu que a abordagem da PM fosse mais abrangente, como a realizada pela PRF, para garantir mais eficácia na segurança pública.
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