Feira de Santana: CRAS Fraternidade promove roda de conversa sobre violência doméstica e fortalece rede de apoio às mulheres

Encontro integrou a programação do Mês da Mulher e orientou participantes sobre formas de violência e canais de denúncia.
Encontro integrou a programação do Mês da Mulher e orientou participantes sobre formas de violência e canais de denúncia.

Na manhã desta quinta-feira (20/03/2025), o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Fraternidade, em Feira de Santana, realizou uma roda de conversa sobre violência doméstica, integrando as atividades do Mês da Mulher. O encontro reuniu moradoras da comunidade, profissionais da assistência social e representantes do poder público, com o objetivo de ampliar o acesso à informação e fortalecer a rede de apoio às mulheres.

O evento abordou as diferentes formas de violência doméstica e orientou as participantes sobre os caminhos para a denúncia e o rompimento do ciclo de agressões. Foram discutidas as violências física, psicológica, verbal, patrimonial e moral, que afetam mulheres em diferentes contextos e muitas vezes passam despercebidas pelas vítimas.

A secretária da Mulher, Neinha Bastos, destacou a relevância de promover a conscientização sobre o tema.

“O CRAS é um espaço estratégico para aproximar as mulheres da informação e da rede de proteção. Muitas não reconhecem que estão em situação de violência porque limitam o entendimento ao ato físico. É fundamental explicar que a violência também é psicológica, verbal e patrimonial”, afirmou.

Durante a roda de conversa, a microempreendedora Eliene Martins ressaltou a importância de conhecer os direitos e os serviços disponíveis.

“Muitas mulheres sofrem caladas por não saberem onde buscar ajuda. Esses encontros mostram que a violência não é apenas física. O controle financeiro, a humilhação e o impedimento de estudar ou trabalhar também são formas de violência”, declarou.

A pedagoga Bruna Brito explicou que o encontro também teve o propósito de apresentar os serviços oferecidos pelos equipamentos públicos.

“O CRAS e a Secretaria da Mulher são portas de entrada para a assistência e orientação das vítimas. É essencial que as mulheres saibam que existe uma rede pronta para acolhê-las e encaminhá-las”, disse.

Além das ações educativas, o encontro reforçou a necessidade de denúncia e de busca por apoio. Casos de violência devem ser registrados na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), que adota as providências legais cabíveis. A Secretaria da Mulher também disponibiliza atendimento psicossocial, orientação jurídica e suporte emergencial para mulheres em situação de vulnerabilidade.


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