A Pipoca do MUDEIdeNOME arrastou milhares de foliões no Circuito Osmar, no último dia do Carnaval de Salvador, neste terça-feira (04/03/2025). O grupo, formado por Ricardo Chaves, Jonga Cunha, Ramon Cruz e Magary Lord, levou ao público um repertório com sucessos que marcaram os 40 anos da Axé Music, reforçando a tradição do circuito do Campo Grande.
Desfile celebrou a história da música baiana
A apresentação começou com a canção “Ajayô”, de Luiz Caldas, reunindo foliões que acompanharam o trio ao longo do percurso. No repertório, o público reviveu clássicos como “We Are The World of Carnaval”, “Eva”, “Bota Pra Ferver”, “Selva Branca”, “Que Arerê” e “Chame Gente”.
Durante o desfile, Ricardo Chaves destacou a importância do circuito: “O Carnaval de Salvador nunca mais foi o mesmo depois de um refrão que mudou a história da música de rua do mundo”, disse, antes de puxar “Faraó”, do Olodum, um dos momentos de maior emoção do evento.
A festa seguiu com Magary Lord, que interpretou “Tema do Cheiro de Amor”, enquanto o público acompanhava em coro. No encerramento, foliões e artistas entoaram “Baianidade Nagô”, reforçando a conexão com as raízes do Carnaval baiano.
Valorização do Circuito Osmar e expectativas para 2026
O MUDEIdeNOME reforçou o compromisso de manter viva a tradição do Circuito do Campo Grande, que tem perdido espaço para outras áreas da cidade ao longo dos anos. Ricardo Chaves enfatizou a importância dessa iniciativa: “Faltava apenas coragem para resgatar a essência do Axé e trazer as pessoas de volta para a avenida”.
Com o crescimento da Pipoca do MUDEI, a expectativa para o Carnaval de 2026 é de um público ainda maior. O grupo também avalia mudanças no Furdunço, evento do pré-Carnaval criado pelo MUDEIdeNOME em parceria com a prefeitura.
“O Furdunço cresceu muito e precisa ser repensado para recuperar sua essência”, afirmou Ricardo Chaves.
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