A Cidade Nova, em Feira de Santana, surgiu no final da década de 1960 para atender ao crescimento populacional da cidade. Inicialmente planejada como um conjunto habitacional, a área evoluiu e, atualmente, abriga uma população estimada em mais de 25 mil habitantes, contando com comércio estruturado, serviços e equipamentos públicos.
O bairro foi implantado pela Habitação e Urbanização da Bahia (URBIS) entre 1969 e 1970, na zona norte da cidade, além do Anel de Contorno. O projeto foi desenvolvido durante a gestão do então prefeito Joselito Falcão de Amorim, indicado pela Câmara de Vereadores em 1964, após o afastamento do prefeito eleito Francisco Pinto pelo governo militar. As unidades habitacionais foram entregues de forma padronizada, incluindo pinturas e formatos idênticos, o que gerou situações de confusão entre os moradores nos primeiros anos de ocupação.
O bairro teve sua expansão estimulada pela chegada de novos moradores e pela necessidade de infraestrutura. O projeto original previa duas áreas residenciais organizadas, identificadas por nomes de jogadores da Seleção Brasileira de 1970 em uma parte e letras e caminhos para pedestres na outra. No entanto, a evolução da localidade levou à construção de novas moradias, algumas verticais, alterando a paisagem urbana.
Atualmente, a Cidade Nova conta com unidades de ensino, serviços médicos, um Centro Social Urbano (CSU) sob gestão da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), templos religiosos, uma feira-livre consolidada e comércio diversificado. A infraestrutura permite que os moradores tenham acesso a bens e serviços essenciais sem a necessidade de deslocamento para o centro da cidade.
O crescimento do bairro levou, há cerca de duas décadas, a um movimento político para sua emancipação, iniciativa que não avançou. Hoje, a Cidade Nova se destaca como um dos bairros mais estruturados de Feira de Santana, mantendo sua identidade histórica e econômica.
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