A rede estadual de ensino da Bahia registrou um aumento de 8% no número de jovens, adultos e idosos matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA), conforme dados do Censo Escolar 2024. Com 129.741 estudantes matriculados em 2024, o estado se posiciona como a segunda maior rede de EJA do país, ficando atrás apenas de São Paulo, que registrou 132.538 matrículas.
A secretária da Educação do Estado, Rowenna Brito, atribui esse crescimento ao trabalho de busca ativa por estudantes, acompanhamento contínuo, formação de professores e programas de permanência. “Não basta apenas ofertar a vaga, mas sim criar condições para que essas pessoas, que não estudaram na idade adequada, por questões sociais diversas, possam voltar e dar continuidade aos seus estudos”, afirmou Rowenna Brito. A oferta de alimentação escolar de qualidade, a contratação de professores capacitados e a melhoria da infraestrutura escolar são algumas das estratégias implementadas para garantir a permanência dos estudantes na modalidade.
A EJA é ofertada pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC) em todas as 27 regiões do estado, incluindo escolas estaduais, unidades prisionais e centros de atendimento socioeducativo, em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a Fundação da Criança e do Adolescente (FUNDAC). Para acessar a EJA, a idade mínima para o Ensino Fundamental é de 15 anos, enquanto que para o Ensino Médio, a idade mínima é de 18 anos. A metodologia do curso se baseia em conceitos e não em notas, adotando um acompanhamento de percurso com um currículo fundamentado em eixos temáticos.
O Pacto pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da EJA, lançado em 2024, destacou a EJA nas agendas de governos federal e estadual, trazendo mais investimentos e atenção para a modalidade. O Governo da Bahia também destinou cerca de R$ 70 milhões para a aquisição de livros didáticos, uma vez que o Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) não contempla a EJA do Ensino Médio. Além disso, o estado investiu em formação de educadores e no financiamento de ações voltadas à elevação da escolaridade, como a aplicação gratuita de exames pela Comissão Permanente de Avaliação (CPA).
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