A Câmara Municipal de Feira de Santana realizou, na noite de quinta-feira (08/05/2025), uma sessão solene em homenagem a três gerações da família Magalhães, marco político do chamado Carlismo na Bahia. A iniciativa, proposta pelo vereador Lulinha da Gente (União Brasil), reuniu autoridades estaduais e municipais, além de familiares dos homenageados.
Durante a cerimônia, foram concedidos títulos de cidadania feirense a Antônio Carlos Magalhães (in memoriam), ACM Júnior e ACM Neto. Este último também recebeu a Comenda Maria Quitéria, considerada a mais alta honraria do Legislativo municipal. A solenidade lotou todos os espaços da Casa Legislativa, incluindo plenário, galeria e áreas externas.
O vereador Lulinha destacou em discurso a trajetória política dos homenageados. “Avô, pai e filho, três gerações que fizeram e fazem história na Bahia”, afirmou. Ele relembrou a atuação de Antônio Carlos Magalhães, natural de Cairu, formado em Medicina, que foi governador da Bahia por três mandatos, ministro das Comunicações, senador e deputado federal, além de ter criado o Fundo de Combate à Pobreza em 2000.
A homenagem também rememorou a atuação de ACM Júnior e ACM Neto, este último com trajetória como ex-prefeito de Salvador e liderança nacional do União Brasil. A cidadania para ACM Júnior e ACM Neto foi concedida anteriormente pelos ex-vereadores Antônio Francisco Neto e José de Arimatéia, respectivamente. Já a Comenda Maria Quitéria, entregue a ACM Neto, foi proposta pelo ex-presidente da Câmara Reinaldo Miranda (Ronny), falecido durante o exercício do mandato.
A mesa da sessão solene foi composta pelo atual presidente da Câmara, Marcos Lima, o ex-prefeito José Ronaldo, o vice-prefeito e atual secretário municipal de Educação Pablo Roberto, o deputado estadual José de Arimatéia, além dos homenageados ACM Júnior e ACM Neto.
Também participaram da cerimônia a maioria dos vereadores de Feira de Santana, deputados estaduais e federais, prefeitos da região, secretários municipais e representantes do setor empresarial. Em sua saudação, José de Arimatéia afirmou que “a política é gratificante quando utilizada para o bem coletivo”, destacando o simbolismo da homenagem.
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