Justiça mantém prisão preventiva de ex-secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro

Allan Turnowski passou por audiência de custódia nesta quarta-feira (07/05/2025).
Allan Turnowski passou por audiência de custódia nesta quarta-feira (07/05/2025).

A Justiça manteve a prisão preventiva do delegado Allan Turnowski, ex-secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, após audiência de custódia realizada nesta quarta-feira. A prisão foi restabelecida pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) e executada na terça-feira (06/05/2025), por determinação do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).

O juiz Patrick Couto Xerez Sobral, responsável pela audiência, indeferiu os pedidos da defesa para relaxamento da prisão, concessão de liberdade provisória ou substituição por prisão domiciliar. Em sua decisão, o magistrado destacou que o mandado de prisão permanece válido e não foi revogado pela autoridade competente.

A defesa de Turnowski solicitou, ainda, autorização para tratamento médico e fornecimento de medicação para controle de pré-diabetes, o que foi deferido pelo juiz, que determinou o encaminhamento do custodiado à assistência de saúde prisional.

O delegado foi originalmente preso em 09/09/2022, com base em mandado de prisão preventiva emitido pela Justiça fluminense, após se afastar do cargo de secretário para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, candidatura que não se concretizou.

Em 25/11/2022, Turnowski foi transformado em réu por obstrução do Judiciário, por decisão do juiz Bruno Rulière, da 1ª Vara Criminal Especializada. O magistrado considerou que, mesmo fora do cargo, Turnowski continuava influenciando decisões da cúpula da Polícia Civil.

Poucos dias após a decisão de Rulière, em 29/11/2022, o ministro Kassio Nunes Marques, do STF, revogou a prisão preventiva do delegado, que foi solto após menos de um mês de reclusão.

Allan Turnowski foi condenado a quase 10 anos de prisão por obstrução da justiça, conforme apontam as investigações. De acordo com o Ministério Público, o ex-secretário atuava como agente duplo, repassando informações e favorecendo os contraventores Rogério de Andrade e Fernando Iggnácio. Este último foi assassinado em 2020, ao desembarcar de helicóptero no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio.

*Com informações da Agência Brasil.


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