Presidente da Câmara dos Deputados critica aumento do IOF e alerta para responsabilidade fiscal do Executivo

Presidente da Câmara defende controle de gastos públicos e rejeita aumento de impostos.
Presidente da Câmara defende controle de gastos públicos e rejeita aumento de impostos.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), criticou publicamente a tentativa do Executivo de aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), proposta anunciada e posteriormente revogada na mesma quinta-feira (26/05/2025).

Segundo Motta, a responsabilidade fiscal deve ser prioridade. Ele declarou que “o Executivo não pode gastar sem freio e depois passar o volante para o Congresso segurar”, enfatizando que “o Brasil não precisa de mais imposto, precisa de menos desperdício”.

Governo recua após anunciar aumento do IOF

O aumento do IOF foi anunciado pelo governo como medida emergencial para elevar a arrecadação federal, mas a decisão foi revertida horas depois, após repercussão negativa no mercado e no meio político. O Executivo ainda estuda alternativas para compensar a arrecadação que seria gerada.

Declaração nas redes sociais

Por meio de suas redes sociais, Hugo Motta reforçou sua posição, afirmando que “quem gasta mais do que arrecada não é vítima, é autor”. O parlamentar destacou que, desde o início de sua gestão à frente da Câmara, defende que “o Estado não gera riqueza, consome”, e que a carga tributária não deve ser ampliada como solução para desequilíbrios fiscais.

Câmara mantém postura de colaboração, segundo Motta

Apesar das críticas, Motta destacou que a Câmara dos Deputados segue comprometida em colaborar com projetos do Executivo que sejam benéficos ao país, mas ressalta que o controle de gastos públicos é indispensável para garantir equilíbrio fiscal sem onerar a sociedade.

Impacto da decisão e próximos passos

O recuo do governo em relação ao aumento do IOF reflete a pressão de setores políticos, econômicos e da sociedade civil contrários ao aumento de impostos como solução fiscal. O Executivo ainda avalia medidas compensatórias, que podem envolver cortes de despesas, revisão de benefícios fiscais ou outras fontes de receita.

*Com informações da Agência Câmara de Notícias.


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